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Prefeito anuncia fechamento do turismo aquático em Capitólio

Cristiano Geraldo da Silva determinou que estão fechadas as entradas dos até que se tenha um parecer técnico da Defesa Civil

9 jan 2022 - 12h22
(atualizado às 15h02)
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Cristiano Geraldo da Silva (Progressista), prefeito de Capitólio-MG, anunciou neste domingo, 9, o fechamento do turismo aquático na cidade após a tragédia que aconteceu no início da tarde de sábado, 8, com a caída de parte de uma rocha no cânion. Ele determinou que estão fechadas as entradas dos cânions e também do local conhecido como Cascatinha, até que se tenha um parecer técnico da Defesa Civil sobre as condições do local.

Queda de rocha em Capitólio
Queda de rocha em Capitólio
Foto: Reprodução

Em comum acordo com o prefeito de São José da Barra, Serginho (PSB), também está proibido o turismo no Vale dos Tucanos.

Cristiano lembrou que, desde 2020, quando houve uma tromba d'água e duas pessoas morreram, foi feito um trabalho de conscientização nas cachoeiras, com as empresas e donos de lanchas.

"Nós temos dentro do município uma legislação que proíbe a ancoragem dentro do cânion e as pessoas nadarem lá. Então eles já têm essa noção, essa dimensão da tromba d'água e essa fatalidade que aconteceu a gente acredita, e precisamos de parecer técnico, não tem relação com tromba d'água. Precisamos de um parecer técnico, de uma equipe técnica, para ter uma avaliação do local e a partir daí criarmos critérios de segurança já pensando em uma fatalidade como essa", disse em entrevista à  TV Integração.

O chefe do Executivo destacou ainda que, pelas imagens do acidente, as embarcações estavam dentro do ordenamento marítimo permitido.

"Temos a delegacia de Marinha em São José da Barra que faz essa fiscalização de se cumprir as Normas de Autoridade Marítima (NORMAM). Pelo o que a gente tem, que é utilizado dentro do turismo, estava tudo dentro dos conformes".

Segundo balanço divulgado pelo Corpo de Bombeiros na manhã deste domingo, 50 militares estão empenhados na operação de busca, entre bombeiros militares e militares da Marinha do Brasil; 11 mergulhadores dos bombeiros especializados nesse tipo de operação; quatro  lanchas e três motos aquáticas da Marinha e dos bombeiros lançadas no local de busca já delimitado, além do apoio de sete viaturas.

O Corpo de Bombeiros informou que dez pessoas morreram com o desabamento.

Fonte: Redação Terra
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