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Presidente da UDN deixa "portas abertas" à família Bolsonaro

Fundador da sigla diz esperar que homologação da legenda aconteça em meados de novembro, viabilizando participação nas eleições de 2020

8 out 2019 - 14h53
(atualizado às 15h26)
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Casamento de Heloísa Wolf e Eduardo Bolsonaro - A família Bolsonaro em foto oficial do casamento de Heloísa e Eduardo. 
Casamento de Heloísa Wolf e Eduardo Bolsonaro - A família Bolsonaro em foto oficial do casamento de Heloísa e Eduardo.
Foto: Davi Nascimento/Divulgação / Estadão Conteúdo

Fundador e presidente da UDN - partido que está em fase final de criação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) -, o ativista Marcus Alves disse nesta terça-feira, 8, ao Estado que a sigla deve ser homologada em meados de novembro.

Estará, portanto, apta a registrar candidatos para as eleições do ano que vem.

"Só falta homologar os diretórios de alguns Estados", afirmou.

O Estado apurou que o dirigente tem conversado com interlocutores do clã Bolsonaro, que tem enfrentado crises internas no PSL.

O presidente Jair Bolsonaro chegou a falar a um apoiador nesta terça que era para ele "esquecer" a sigla pela qual ele se elegeu e acrescentou que o presidente da legenda, o deputado Luciano Bivar (PE), "está queimado para caramba".

"Estamos de braços abertos para a família Bolsonaro", disse Alves.

Em fevereiro, o Estado revelou que o clã Bolsonaro negociava migrar para nova UDN, reedição da antiga União Democrática Nacional.

Aliados da família contam que outra opção é o Patriotas, partido que chegou a negociar com Bolsonaro antes das eleições.

Estadão
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