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Prévia da inflação: IPCA-15 fica em 0,54% em outubro

24 out 2024 - 13h14
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O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15) registrou uma alta de 0,54% em outubro. O valor apurado é utilizado para medir a prévia da inflação oficial no Brasil, representando um aumento considerável em relação aos meses anteriores.

IPCA
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Foto: 15 atingiu 0,54% na prévia da inflação de outubro - Valter Campanato/Agência Brasil / Perfil Brasil

Conforme os dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o índice acumulou uma taxa de 3,71% ao longo do ano corrente. No acumulado de 12 meses, a inflação medida pelo IPCA-15 ficou em 4,47%, ultrapassando levemente os 4,12% registrados na prévia do mês anterior.

Quais são os fatores que influenciaram a alta do IPCA-15?

O aumento do IPCA-15 em outubro foi impulsionado majoritariamente pelo setor de habitação, que exibiu uma inflação de 1,72%. Um dos principais motivos para essa alta foi o incremento de 5,29% na energia elétrica residencial, em virtude da vigência da bandeira tarifária vermelha patamar 2, implementada em 1º de outubro. Este fator tarifário, portanto, exerceu forte pressão sobre os custos de habitação.

No entanto, o setor de alimentação também teve um papel crucial, com um crescimento nos preços de 0,87%. Produtos como contra filé, café moído, e leite longa vida estiveram entre os principais responsáveis, acompanhados pela elevação nos custos da alimentação fora do domicílio. Esses componentes destacam a importância de monitorar o comportamento dos preços dos alimentos no contexto inflacionário.

Que outros setores apresentaram variações nos preços?

Além de habitação e alimentação, outros setores contribuíram para a variação do IPCA-15 em outubro. Saúde e cuidados pessoais registraram um aumento de 0,49% nos preços, refletindo em parte os custos com medicamentos e serviços de saúde. O vestuário também experimentou elevação, marcando uma variação de 0,43%, enquanto comunicação e artigos de residência tiveram aumentos próximos a 0,40%.

Em uma perspectiva distinta, o setor de transportes destacou-se por apresentar deflação, com uma queda de 0,33%. Essa redução foi majoritariamente influenciada pela significativa queda nos preços das passagens aéreas, que diminuíram em 11,40%, complementadas por reduções nos custos de serviços de transporte urbano como ônibus, trem, e metrô.

Perfil Brasil
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