Chuva deixa Porto Alegre em Alerta esta semana
Volume de chuva previsto até o fim da semana pode duplicar a média normal para novembro
O temporal em Porto Alegre neste fim de semana deixou quase 80 milímetros acumulados em 24 horas, o que representa mais da metade da média normal de chuva para todo o mês de novembro.
O Instituto Nacional de Meteorologia registrou 79,7 mm entre 9 horas do dia 11 e 9 horas de 12 de novembro de 2023. Foi a maior quantidade de chuva neste período de 24 horas desde a tempestade de meados de junho, quando choveu quase 141,7 mm entre os dias 15 e 16 de junho.
Foto: Porto Alegre (RS), por André C.
O volume de chuva sobre Porto Alegre nos 12 dias de novembro até agora superou a média normal para o mês. Segundo o Instituto Nacional de Meteorologia, do dia 1 até 9 horas do dia 12 de novembro choveu 147,6 mm, sendo que a média normal para novembro é de aproximadamente 105 mm.
Chuva deixa Porto Alegre em Alerta esta semana
A situação desta semana em Porto Alegre é bastante preocupante. Os próximos dias serão com chuva frequente em todo o Rio Grande do Sul e grandes volumes de chuva são esperados sobre a maior parte do Estado. A região menos afetada por temporais deve ser a fronteira com o Uruguai.
Para Porto Alegre, a expectativa é de que chuva nos próximos 5 dias o dobro da média normal para todo mês de novembro. A previsão é de um acumulado de cerca de 210 mm, de segunda-feira até a próxima sexta-feira, 17 de novembro. Este volume de chuva já representa o dobro da média normal para novembro que é de 105 mm. Se a previsão se confirmar, ao final desta semana Porto Alegre terá acumulado o triplo do volume de chuva normal para um novembro.
Por que vai chover tanto?
O grande volume de chuva esperado para o Rio Grande do Sul esta semana será provocado por uma combinação de fatores. Uma frente fria passa pelo litoral gaúcho nesta segunda-feira, 13 de novembro, e outra frente fria já está prevista para quinta-feira, dia 16.
Além dessas frentes frias, a presença de uma baixa pressão atmosférica sobre o Paraguai e a frequente injeção de ventos quentes vindos do Norte do Brasil, completam uma circulação de ventos favorável à formação de muitas nuvens carregadas sobre o Rio Grande do Sul.