Ciclone atípico ameaça o Rio Grande do Sul neste sábado
São esperadas fortes rajadas de ventos e chuvas volumosas. Os impactos podem incluir destelhamentos, quedas de árvores e postes, danos estruturais e cortes no fornecimento de energia
Um ciclone subtropical deve se formar na costa do Rio Grande do Sul neste sábado, causando muita preocupação a população. O fenômeno mantém o tempo instável, com previsão de chuva na maioria dos municípios, especialmente pela manhã, e ventos intensos nas regiões Sul e Leste.
De acordo com a MetSul Meteorologia, são esperadas rajadas de vento entre 60 km/h e 90 km/h em diversas localidades do Sul e do Leste gaúcho, com picos de até 100 km/h em algumas áreas e velocidades superiores a 120 km/h na faixa costeira mais ao sul.
Os impactos podem incluir destelhamentos, quedas de árvores e postes, danos estruturais e cortes no fornecimento de energia, especialmente nas áreas atendidas pela CEEE Equatorial. Em locais onde a chuva for mais volumosa, com acumulados que podem ultrapassar os 100 mm, há risco de alagamentos e inundações pontuais.
ATENÇÃO - ALERTA | Ciclone atípico, intenso e compacto se forma na costa neste fim de semana. Sistema pode provocar chuva volumosa no Leste gaúcho e trazer vento forte a intenso.
Leia o alerta: https://t.co/g2fTHK1vkQ pic.twitter.com/njsHG6AWM1
— MetSul.com (@metsul) December 13, 2024
A instabilidade deve persistir na segunda-feira, com chuvas previstas para a metade leste do estado. Diante dos possíveis efeitos do ciclone, a população é aconselhada a adotar medidas preventivas, sobretudo em áreas mais expostas aos ventos fortes e precipitações intensas.
O que é um ciclone subtropical?
O ciclone que atinge o Rio Grande do Sul é considerado subtropical, ou seja, possui características intermediárias entre os ciclones tropicais e extratropicais. Ele se forma em regiões de clima temperado e pode causar ventos muito fortes e chuvas intensas.
Segundo a MetSul Meteorologia, ciclones com características subtropicais são pouco comuns. Se oficializado pela Marinha, poderá ser chamado de "Biguá". Este tipo de ciclone possui um centro quente, ao contrário dos ciclones extratropicais, que têm centro frio.