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Principais bancos se unem para defender e fortalecer Fernando Haddad

2 dez 2024 - 11h32
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Os maiores bancos no Brasil se uniram na defesa do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, na condução das medidas para reforçar o arcabouço fiscal; o pacote reúne as regras de equilíbrio para as contas públicas.

Fernando Haddad, ministro da Fazenda
Fernando Haddad, ministro da Fazenda
Foto: Diogo Zacarias/Ministério da Fazenda / Perfil Brasil

Durante um encontro com banqueiros na semana passada, a abordagem humilde de Haddad foi destacada. Ele indicou que, se os pacotes fiscais não alcançarem os objetivos desejados, cortes adicionais de cerca de R$ 20 bilhões serão implantados para garantir que as metas orçamentárias sejam cumpridas.

Na avaliação dos presidentes, não convém um Haddad "fraco", porque ele é o melhor nome dentro do PT para o cargo e consegue tirar o "possível" dentro do governo para ajustar as contas públicas. As informações são do jornalista Valdo Cruz, do portal g1.

Bancos: implicações das medidas anunciadas por Haddad

No mercado, a expectativa é que as medidas fiscais atuais não resultem na economia planejada de R$ 71 bilhões nos próximos dois anos. Especialistas do setor financeiro, como Luiz Fernando Figueiredo, ex-diretor do Banco Central, estimam que a economia real ficará entre R$ 40 bilhões e R$ 50 bilhões, deixando uma lacuna significativa a ser preenchida.

Para equilibrar as despesas, analistas sugerem que o governo pode recorrer a bloqueios e contingenciamentos. Essa possível estratégia busca garantir que as metas fiscais sejam cumpridas sem comprometer totalmente o investimento e o crescimento econômico.

Como as alterações fiscais afetam o mercado de câmbio?

A resposta do dólar às políticas fiscais é um ponto de atenção. A análise predominante é que a queda do dólar só será consistente quando as medidas começarem a ser aprovadas no Congresso. Entretanto, outra variável crítica é a atuação do Banco Central (BC), que pode optar por alterar as taxas de juros como forma de influenciar o mercado cambial.

Embora não esteja prevista uma intervenção direta no dólar, o BC pode aumentar as taxas de juros. A expectativa é de um ajuste de 0,50 para até 0,75 ponto percentual nas próximas deliberações do Comitê de Política Monetária (Copom).

Futuro da política econômica

Roberto Campos Neto, atual presidente do BC, participará de sua última reunião do Copom, em 10 e 11 de dezembro; ocasião que será crucial para definir o rumo das taxas de juros e tentar assegurar a estabilidade econômica. O sucessor do presidente do BC, Gabriel Galípolo, estará presente.

Perfil Brasil
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