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Programa de apoio à saúde mental é lançado para agentes da segurança pública de resgate no RS

Iniciativa do Simers e APRS oferece suporte psicológico a bombeiros, policiais civis e militares após cheias históricas

21 mai 2024 - 10h42
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Na última semana, o Sindicato Médico do Rio Grande do Sul (Simers), em parceria com a Associação de Psiquiatria do RS (APRS), lançou um programa de apoio à saúde mental destinado a bombeiros, policiais civis e militares envolvidos nos resgates das vítimas das cheias históricas no Estado, além de suas atividades habituais de segurança pública. O Simers é responsável pelo cadastro e alocação de psiquiatras nos locais de apoio aos agentes. Os atendimentos são presenciais para profissionais em Porto Alegre e por teleatendimento para os demais municípios do Estado.

Foto: Divulgação Simers / Porto Alegre 24 horas

Os policiais civis e bombeiros podem receber atendimento na sede do Corpo de Bombeiros Militar do RS, localizada na Rua Silva Só, 300, em Porto Alegre. O local de atendimento presencial para os brigadianos ainda está sendo definido. Para agentes de outras cidades, será oferecida ajuda via teleatendimento na plataforma ShortMed.

Para o vice-presidente do Simers, o psiquiatra Fernando Uberti, garantir a saúde mental dos agentes é essencial para que continuem salvando vidas. "Dado o que estão enfrentando, as dificuldades e, principalmente, o intenso trabalho de resgate, entendemos ser fundamental oferecer este apoio psiquiátrico para identificar riscos e intervir precocemente, beneficiando esses profissionais que têm atuado incansavelmente", enfatizou.

O diretor do Departamento de Saúde da Brigada Militar do Rio Grande do Sul, Coronel Régis Reche, destacou a importância da parceria para ajudar os profissionais na linha de frente da tragédia. "Essa parceria é crucial para que possamos atuar efetivamente nesta calamidade pública que estamos enfrentando no Estado", afirmou.

A capitã Bárbara Siteneski, coordenadora do Serviço Biopsicossocial do Corpo de Bombeiros Militar do Rio Grande do Sul, ressaltou que as intervenções visam prevenir futuros agravos na saúde mental dos militares em missão. "Em situações estressoras como esta, é comum sentir angústia, cansaço, saudade da família, dificuldades para dormir e culpa ao descansar. Por isso, é vital cuidar dos bombeiros militares que estão na linha de frente ajudando as pessoas", explicou.

Até o momento, 82.666 pessoas e 12.358 animais foram resgatados, e mais de 27 mil agentes participaram da missão de salvar vidas. O desastre natural que atingiu o Estado no início de maio afetou mais de 2 milhões de gaúchos, desalojando 76.188 pessoas e impactando ao menos 463 municípios do Estado.

Porto Alegre 24 horas
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