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"Psicopatia", diz delegado sobre suspeita de matar ex-sogro e a mãe dele envenenados

Amanda Partata foi levada pela polícia para o Complexo de Delegacias de Goiânia nesta quarta-feira (20); ela negou o crime

21 dez 2023 - 13h08
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O delegado Carlos Alfama declarou que a prisão de Amanda Partata, suspeita de matar o ex-sogro e a mãe dele envenenados em Goiânia, se trata de um caso complexo e de psicopatia.

Leonardo Pereira Alves, Luzia Tereza Alves e Amanda Partata
Leonardo Pereira Alves, Luzia Tereza Alves e Amanda Partata
Foto: Reprodução/Redes Sociais / Perfil Brasil

"O caso é bem complexo, envolve um grau de psicopatia. Vamos ouvir novamente a Amanda, porque existem detalhes relevantes, inclusive de outros crimes relacionados à investigada. O que nós adiantamos é que, de fato, se trata de um duplo homicídio por envenenamento", disse.

A Polícia Civil de Goiás prendeu ontem (20) Amanda após Leonardo Pereira Alves, de 58 anos, e a mãe dele, Luzia Tereza Alves, de 86 anos, comerem doces envenenados. Eles tiveram vômito, diarreia e dores abdominais logo depois do consumo. Os dois ingeriram os alimentos de uma confeitaria de Goiânia, mas a Delegacia Estadual de Investigação de Homicídios (DIH) descartou a responsabilidade da empresa no caso.

Após ser presa, Amanda foi levada pela polícia para o Complexo de Delegacias de Goiânia. Ela negou o crime. "Eu sou inocente, eu não fiz isso, gente. Eu não fiz nada", declarou. Ela também chegou a afirmar que está grávida. A reportagem não localizou a defesa de Amanda.

Em entrevista ao g1, o advogado da família das vítimas, Luís Gustavo Nicoli, explicou que Amanda teve um relacionamento íntimo com o filho de Leonardo por três meses. Mas que o rapaz decidiu terminar a relação amigavelmente há dois meses. Amanda teria, então, revelado que está grávida do rapaz e, por isso, continuava frequentando o ambiente familiar, apesar de já não ser mais a companheira do filho de Leonardo.

"Quando ela falou que estava grávida e mandou um exame, ele [o filho de Leonardo] disse que ia assumir, a família toda acolheu [...] O que nós não conseguimos entender é porque alguém iria querer matar o pai do próprio filho, ou o avô, realmente deve ser alguma psicopatia", alegou.

Amanda é advogada, mas se apresenta como psicóloga nas redes sociais. Segundo o Conselho Regional de Psicologia de Goiás (CRP-GO), ela não apresenta registro profissional ativo no banco de dados do Conselho.

*sob supervisão de Camila Godoi

Perfil Brasil
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