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Putin ameaça EUA e Europa para não utilizarem mísseis de longo alcance

Putin informou que, se isso acontecer, a Rússia tomaria as "medidas apropriadas" em resposta

14 set 2024 - 08h49
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O presidente da Rússia, Vladimir Putin, declarou que a Otan não pode liberar o uso de mísseis de longo alcance em operações da Ucrânia dentro do território russo.  De acordo com Putin, permitir que a Ucrânia utilize esses armamentos seria considerado um envolvimento direto da Europa e dos Estados Unidos no conflito. Ele informou que, se isso acontecer, a Rússia tomaria as "medidas apropriadas" em resposta.

A Rússia trocou acusações contra o Reino Unido, resultando na expulsão de seis diplomatas britânicos sob a acusação de espionagem
A Rússia trocou acusações contra o Reino Unido, resultando na expulsão de seis diplomatas britânicos sob a acusação de espionagem
Foto: depositphotos.com / palinchak / Perfil Brasil

Entre os mísseis em questão está o Storm Shadow, fabricado pelo Reino Unido em parceria com a França, capaz de atingir alvos a uma distância de até 250 km. A Ucrânia acredita que esses mísseis podem significar uma nova fase na guerra.

Quais são os mísseis de longo alcance em questão?

A Ucrânia possui algumas opções de mísseis de longo alcance, entre elas o Storm Shadow, utilizado por aeronaves, e o ATACMS, de fabricação americana. O ATACMS, lançado de caminhões, tem um alcance de cerca de 300 km, possibilitando ataques a várias bases russas a partir da fronteira.

  • Storm Shadow - Fabricado pelo Reino Unido e França, com alcance de 250 km.
  • ATACMS - Míssil americano, disparado de caminhões, com alcance de 300 km.

Apesar de já possuir os mísseis ATACMS, a Ucrânia tem permissão do Reino Unido e dos Estados Unidos para utilizá-los apenas dentro de seu próprio território contra alvos russos.

Reação dos países da Otan

A Rússia trocou acusações contra o Reino Unido, resultando na expulsão de seis diplomatas britânicos sob a acusação de espionagem. O Ministério do Exterior britânico respondeu chamando tais acusações de "infundadas e ridículas".

A FSB, a principal agência de inteligência russa, sucessora da antiga KGB da União Soviética, alega que tem documentos muito comprometores.

Coincidentemente, a expulsão ocorre em paralelo à visita do primeiro-ministro britânico, Keir Starmer, a Washington. Starmer e o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, têm nas suas pautas discussões sobre os mísseis de longo alcance e o impacto dessa decisão no conflito.
Perfil Brasil
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