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Quais são as graduações com mais formados sem emprego?

De acordo com uma pesquisa do Instituto Semesp, área de saúde segue com demanda constante

24 set 2024 - 08h56
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Entre as diversas áreas de formação no ensino superior, os cursos de saúde como medicinafarmácia e odontologia têm se destacado com os maiores índices de empregabilidade no Brasil. Essas graduações garantem a seus egressos uma probabilidade elevada de inserção no mercado de trabalho, uma realidade bastante diferente de outras áreas de estudo.

Foto: Reproduçao/Canva / Perfil Brasil

O levantamento realizado pelo Instituto Semesp entre agosto e setembro de 2024 revelou que mais de 90% dos formados em medicina estão empregados, colocando esse curso no topo da lista de empregabilidade. Farmácia e odontologia também apresentam números impressionantes, com 80,4% e 78,8% de empregabilidade, respectivamente.

Graduações em saúde: por que medicina, farmácia e odontologia se destacam?

A alta empregabilidade nas graduações na área da saúde pode ser atribuída a diversos fatores. Primeiramente, essas profissões são essenciais para o funcionamento adequado do sistema de saúde, o que gera uma demanda constante por profissionais qualificados. Outro aspecto importante é o alto nível de especialização que esses cursos oferecem, preparando os alunos para uma atuação eficiente no mercado de trabalho.

Quais graduações têm os menores índices de empregabilidade?

Por outro lado, o estudo também aponta cursos com menores índices de empregabilidade. As áreas de história e relações internacionais se destacam negativamente no ranking, com 31,6% e 29,4% de desemprego, respectivamente. Alunos formados nesses cursos enfrentam maiores desafios para encontrar vagas alinhadas à sua formação.

Veja a seguir alguns dos cursos com os menores índices de empregabilidade:

  • História (31,6% de desempregados)
  • Relações internacionais (29,4% de desempregados)
  • Serviço social (28,6% de desempregados)
  • Radiologia (27,8% de desempregados)
  • Enfermagem (24,5% de desempregados)
  • Química (22,2% de desempregados)
  • Nutrição (22% de desempregados)

O que faz um formando trabalhar fora da área de formação?

A pesquisa do Instituto Semesp também destacou a porcentagem expressiva de egressos que acabam trabalhando fora de suas áreas de formação. Entre os formados em engenharia química, por exemplo, 55,2% estão empregados em outras áreas.

Existem várias razões para esse fenômeno:

  • Mudança de Interesse: Alguns profissionais optam por mudar de carreira.
  • Falta de Oportunidades: Mercados saturados limitam as oportunidades na área de formação.
  • Melhores Condições: Outras áreas podem oferecer salários e benefícios mais atraentes.

Como melhorar a empregabilidade em outras áreas?

Aumentar a empregabilidade em setores com baixos índices de contratação é um desafio complexo, mas algumas estratégias podem ajudar. A seguir estão algumas recomendações para alunos e instituições:

  1. Buscar Especializações: Cursar especializações e pós-graduações pode abrir novas oportunidades.
  2. Networking: Participar de eventos e grupos profissionais pode ajudar na formação de uma rede de contatos.
  3. Experiência Prática: Estágios e trabalho voluntário fornecem experiência e conexões no mercado de trabalho.

Perfil Brasil
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