"Que pegue pena máxima", diz mãe após comprovação de envenenamento da filha
A madrasta da vítima, Cíntia Mariano, é principal suspeita pelo crime e também de ter tentado intoxicar propositalmente o enteado
Jane Cabral afirmou que espera que a justiça seja feita após análises realizadas depois da exumação do corpo da filha, Fernanda Cabral, de 22 anos, mostrarem que a jovem foi mesmo vítima de envenenamento. A madrasta da vítima, Cíntia Mariano, é principal suspeita pelo crime. O caso ocorreu no Rio de Janeiro.
Fernanda morreu em março desse ano e a madrasta segue presa em Bangu. Segundo a polícia, ela também é suspeita de ter tentado intoxicar propositalmente o irmão dela, Bruno Cabral, de 16 anos.
"Não foi nenhuma novidade, todos nós já sabíamos que tinha sido ela, mas a gente precisava desse laudo atestado e carimbado e hoje podemos dizer que o temos", disse Jane ao Jornal RJ 1ª Edição, afiliada à Rede Globo na região.
De acordo com a mãe, agora também ela tem a sensação de que a justiça será feita. "Nada vai trazer a Fernanda de volta, mas nós podemos seguir hoje com uma leveza, uma sensação de justiça e de que ela não possa mais fazer nenhuma vítima", relatou ao jornal.
Já em entrevista à Rede Rio TV, Jane agradeceu aos órgãos competentes que atuam no caso. "O que eu passei não quero que mais ninguém passe, que nenhuma menina perca sua vida assim. Ela [madrasta] não era obrigada a amar meus filhos, mas tinha o direito e dever de respeitar e proteger", disse.
Segundo ela, ainda é muito difícil lidar com todo o ocorrido e agora ela espera que o caso seja concluído. "Acredito que isso está em breve de ser concluído. Que vai ser júri popular, ela vai pegar uma pena máxima e todos nós estaremos honrando uma vitória com Deus. Ela foi covarde de assassinar minha filha pela boca, pela alimentação, pelo prato sagrado", afirmou ao veículo.