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Quem é o delegado que pode ser o primeiro brasileiro a virar chefe da Interpol?

A confirmação da nomeação está prevista para novembro de 2024, durante a Assembleia Geral da organização, conforme anunciado pelo Governo brasileiro

25 jun 2024 - 17h33
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O delegado da Polícia Federal, Valdecy Urquiza, foi indicado pelo Comitê Executivo da Interpol para assumir o cargo de Secretário-Geral da organização, com mandato previsto de 2025 a 2030. A confirmação da nomeação está prevista para novembro de 2024, durante a Assembleia Geral da Interpol, conforme anunciado pelo Governo brasileiro.

Valdecy Urquiza
Valdecy Urquiza
Foto: Interpol/Divulgação / Perfil Brasil

Segundo o blog da jornalista Andreia Sadi, Urquiza expressou sua gratidão pela nomeação: "Estou profundamente grato pela confiança depositada em mim pelos representantes da comunidade policial global ao ser indicado como o próximo Secretário-Geral." Ele destacou o apoio crucial da Polícia Federal e de outras instituições governamentais brasileiras para essa "conquista histórica".

Segundo o Governo brasileiro, a indicação de Urquiza representa o reconhecimento internacional da competência da Polícia Federal no combate ao crime. A Interpol, maior organização policial do mundo com 196 países membros, facilita o compartilhamento global de informações sobre crime e criminosos, além de oferecer suporte técnico e operacional às polícias de seus membros.

Atualmente, presidida por Ahmed Naser Al-Raisi, a Interpol enfrenta um aumento significativo do crime internacional, o que destaca, segundo ele, a importância crucial do papel da organização. Al-Raisi elogiou Urquiza por sua vasta experiência e compromisso com o policiamento internacional, ressaltando seu papel como vice-presidente da Interpol para as Américas.

Processo seletivo da Interpol

O processo de seleção do Secretário-Geral começou há aproximadamente um ano e envolveu a análise de várias candidaturas internacionais pelo Comitê Executivo. Após a fase de entrevistas em junho de 2024, o comitê decidiu indicar Urquiza à Assembleia Geral, acompanhado de um relatório detalhado sobre suas qualificações e contribuições esperadas.

Urquiza, em uma entrevista anterior à Reuters, enfatizou a importância da diversidade na liderança da Interpol para aumentar sua legitimidade global: "Entendemos que a diversidade trará mais credibilidade à organização, mais legitimidade ao trabalho que é feito". Ele também expressou o desejo de promover uma maior participação feminina nos cargos de comando da Interpol.

A eleição do Secretário-Geral ocorre por voto anônimo dos países membros, sendo necessário atingir maioria simples para ser eleito. Urquiza competirá com outros candidatos considerados pelo Comitê Executivo, refletindo a importância estratégica e global do cargo.

Perfil Brasil
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