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Quem é Wilker Leão, o youtuber que chamou Bolsonaro de 'tchutchuca do centrão'?

Youtuber defende pautas relacionadas aos militares de baixo escalão e critica apoiadores do presidente

18 ago 2022 - 17h41
(atualizado às 18h02)
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O youtuber e influenciador Wilker, que chamou o presidente Jair Bolsonaro de "tchutchuca do centrão", ganhou seguidores na internet ao defender diretos de praças do Exército e criticar eleitores bolsonaristas. Nesta quinta-feira, 18, ele se envolveu em uma confusão com o Presidente Jair Bolsonaro ao questioná-lo sobre alianças com partidos que já apoiaram o PT.

Leão, que é cabo da reserva e advogado, aparece em vários vídeos questionando eleitores de Bolsonaro sobre as contradições nas falas do Presidente, como a relação dele com partidos do chamado centrão. Ele também defende pautas relacionadas aos militares, como o porte de arma para cabos e soldados, além do direito à sindicalização da categoria.

"Você já percebeu que no militarismo as coisas quase nunca se modificam? E nunca mudam no sentido de melhorar as coisas para a vida dos praças, parte mais vulnerável da estrutura hierárquica militar?", questiona em uma de suas postagens.

O presidente Jair Bolsonaro tenta arrancar celular da mão de youtuber Foto: Reprodução

Não é a primeira vez que o youtuber discute com Bolsonaro. Em vídeo publicado em abril deste ano, ele cobra do presidente, em frente a seus apoiadores, ações para a melhora das condições de militares do baixo escalão. A retórica do youtuber se assemelha a do ex-deputado estadual por São Paulo, Arthur Do Val (União Brasil), cassado por falas sexistas contra refugiadas ucranianas. Ele ganhou visibilidade na internet com seu canal Mamãe Falei, onde indagava eleitores de esquerda durante protestos.

Assim como Do Val, Leão também posta conteúdos criticando figuras da esquerda e indagando apoiadores em manifestações. Em 2021, ele também criticou o posicionamento de Bolsonaro contrário à vacinação contra a covid-19.

O influenciador começou a postar conteúdos em seu canal no YouTube a partir de março de 2021. Segundo ele, sua experiência com Direito Militar e a política interna do Exército lhe "permitiu adentrar em muitos temas polêmicos e relevantes acerca do militarismo, do direito e da política", segundo descreve no canal, que conta com cerca de 18,7 mil inscritos. Ele também possui páginas no Instagram e TikTok, esta última com o maior número de seguidores, 128,2 mil.

Estadão
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