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Quem são as vítimas do tiroteio que fechou a Avenida Brasil?

24 out 2024 - 17h02
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Nesta quinta-feira (24), em uma manhã tensa, a operação conduzida pelo 16º Batalhão de Polícia Militar nas comunidades do Complexo de Israel resultou em tiroteio e caos em vias importantes. O objetivo era prender envolvidos em roubos de carros e cargas. No entanto, a ação suscitou uma resposta violenta dos criminosos, que reagiram com barricadas incendiárias e disparos de arma de fogo contra os policiais e civis.

Janela de ônibus atingida por bala perdida durante tiroteio no Rio de Janeiro
Janela de ônibus atingida por bala perdida durante tiroteio no Rio de Janeiro
Foto: Reprodução / Perfil Brasil

Quem são as vítimas?

Três pessoas morreram após serem baleadas, e três ficaram feridas. O motorista de aplicativo Paulo Roberto de Souza, de 60 anos, faleceu instantaneamente após ser atingido na região da cabeça. Renato Oliveira, que trabalhava em um frigorífico, tinha 48 anos. Ele foi socorrido para o Hospital Federal de Bonsucesso (HFB), mas não resistiu depois de uma bala perdida atravessar a janela do ônibus em que estava e atingi-lo na cabeça. A terceira vítima é Geneilson Eustáquio Ribeiro, 49 anos, motorista de caminhão. Ele foi entubado com quadro gravíssimo com perfuração em crânio e chegou a ser transferido para o Hospital Adão Pereira Nunes, mas não resistiu à cirurgia.

Alayde dos Santos Mendes, de 24, é uma das pessoas baleadas. Ela sofreu uma perfuração em coxa direita, e já recebeu alta méidca do Hospital Moacyr do Carmo e recebeu alta médica. Um rapaz de 27 foi atendido por ter sido atingido no braço, e outro homem de 27 anos foi atingido no quadril.

Quais foram as consequências do tiroteio para a população?

O confronto teve repercussões imediatas para os moradores e trabalhadores do Rio de Janeiro. A Avenida Brasil, uma das principais artérias de tráfego da cidade, foi fechada repetidamente pela manhã, provocando engarrafamentos expressivos que se refletiram nas rodovias Washington Luís (BR-040), Dutra (BR-116) e na Ponte Rio-Niterói. Linhas de ônibus e serviços de transporte público, como o BRT e a Supervia, foram temporariamente suspensos, afetando a mobilidade de milhares de pessoas.

Além disso, o sistema de saúde e a rede de educação também sofreram impactos. Dois centros médicos suspenderam atividades, e 17 escolas, sendo uma da rede estadual e 16 da municipal, precisaram interromper as aulas por questões de segurança. Esse cenário demonstra como a violência nas ruas influencia diversas esferas da vida urbana.

Qual é a resposta das autoridades e da sociedade ao tiroteio?

Frente a esses eventos, as autoridades fazem esforços para mitigar os efeitos das ações violentas. O Centro de Operações do Rio de Janeiro ativou o estágio 2 de atenção, recomendando que a população estivesse pronta para eventualidades de alto impacto. A medida ilustra o nível de cautela que é necessário em cidades como o Rio de Janeiro onde a linha entre segurança e risco é tênue.

Entidades como a Federação das Empresas de Transporte lamentam o aumento da violência no transporte público e enfatizam a importância da colaboração contínua com as ações da polícia. A Semove, órgão municipal, expressou profunda preocupação com a segurança dos passageiros, reforçando a necessidade de aprimoramento nas estratégias de prevenção e repressão de atos criminosos.

Perfil Brasil
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