Reabertura de países aquece setor de seguro viagem
Governo estadunidense liberou a entrada de brasileiros a partir de 8 de novembro; especialista fala sobre o seguro viagem e expectativa para o turismo interno
Após tempos de isolamento e fronteiras fechadas, aos poucos, as portas do mundo estão reabrindo. O governo dos Estados Unidos, por exemplo, liberou a entrada de brasileiros vacinados contra a Covid-19 no país, sem restrições, a partir de 8 de novembro. África do Sul, Alemanha, Catar, Egito, Emirados Árabes Unidos, Etiópia, Jordânia, Líbano, Marrocos, Namíbia, Portugal, Quênia, Tanzânia e Zimbábue também estão entre as nações que já estão recebendo turistas.
A reabertura de países como os EUA - onde a entrada de brasileiros foi suspensa por mais de um ano e meio - é marcada por diversas exigências, como posse do passaporte de vacinação com as duas doses já aplicadas e a apresentação de teste negativo para o coronavírus Sars-CoV-2, que deve ser realizado ao menos três dias antes do embarque.
Na internet, as buscas por férias no país da América do Norte aumentaram 48% em outubro, logo após o anúncio da Casa Branca sobre a reabertura das fronteiras, segundo indicativos da Kayak - empresa estadunidense de produto metabuscador de viagens.
Para Federico Siri, presidente da Universal Assistance Brasil, empresa de seguro viagem, a retomada das viagens internacionais aquece o setor no Brasil. "Mesmo em países em que o seguro viagem não é obrigatório, é altamente recomendado tê-lo, já que, além das circunstâncias envolvendo a pandemia, a assistência médica em nações como os Estados Unidos é uma das mais caras do mundo".
Especialista fala sobre setor e perspectivas para o turismo interno
Siri analisa que a reabertura gradativa das fronteiras, e comenta sobre o panorama inédito para o mercado. "Vários países não tinham esta exigência antes da pandemia. Hoje, por conta da crise sanitária, além da vacinação, muitas nações estão exigindo seguro viagem, bem como a cobertura específica para Covid-19", explica.
Em sua análise, as medidas anunciadas são importantes para a conscientização dos viajantes, que podem contar com a aquisição do seguro também para viagens nacionais, e não apenas para o exterior.
"Por ter convênio médico, muitas pessoas acham que não precisam do seguro para viajar pelo Brasil. Na verdade, o seguro viagem é uma boa alternativa também para viagens domésticas, pois oferece diversas coberturas, como assistência odontológica, farmacêutica, para danos ou extravio de mala, consulta através de telemedicina e para covid-19, entre outras", explica.
O especialista cita dados de uma pesquisa inédita divulgada pelo BCG (Boston Consulting Group), que afirma que 70% dos brasileiros pretendem viajar na primeira oportunidade possível.
Voltando ao turismo externo, Siri destaca que, para 60% dos especialistas, segundo a OMT (Organização Mundial de Turismo), as viagens para o exterior devem crescer em 2022, com a estimativa de plena retomada aos níveis pré-pandemia após 2024.
O presidente da Universal Assistance Brasil considera que a abertura das fronteiras do país norte-americano dá grandes expectativas para o setor de seguros-viagem, que enfrentou um período difícil durante a pandemia, quando as viagens foram interrompidas.
"Os Estados Unidos sempre foram um dos destinos favoritos dos brasileiros. Ainda que não obrigue a contratação de seguro-viagem, este se torna essencial, já que o país tem custos médicos elevados. Assim, a aquisição de um seguro representa uma ótima alternativa para o turista e um ganho para o setor", conclui.
Para mais informações, basta acessar: https://www.universal-assistance.com/br-pt/home.html
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