Região Sudeste em atenção para o ar seco
Nível de umidade abaixo e 30% em BH
O ar secou neste início de semana no Sudeste do Brasil. Várias áreas entraram em "atenção" por causa do ar seco.
Semana seca
O ar seco vai predominar sobre a Região Sudeste do Brasil esta semana. Os níveis de umidade do ar podem baixar ainda mais até o fim da semana principalmente no centro, oeste e norte de Minas Gerais e no norte do estado de São Paulo, mesmo com a passagem de uma frente fria pelo litoral da Região. Esta frente fria chega muito fraca ao Sudeste devendo causar amento da nebulosidade e alguma chuva leve apenas nas áreas próximas ao mar.
Frente fria fraca
A. Não há expectativa de chuva para a Grande , apenas chuviscos no litoral paulista na quinta-feira.
No Rio de Janeiro e no Espírito Santo, o aumento da entrada de umidade marítima provocada pela passagem da frente fria causa a formação de muitas nuvens no decorrer do dia, mas só há previsão de alguma chuva fraca na sexta-feira.
Esta frente fria não deve ter efeito na no próximo fim de semana.
URA baixou no Sudeste
O ar secou neste início de semana no Sudeste do Brasil e várias áreas da Região entraram em "atenção" por causa do ar seco. O nível de umidade relativa do ar (URA) baixou para menos de 30% em áreas do oeste e noroeste de São Paulo, do oeste, norte e leste de Minas Gerais.
O menor nível de URA na Região Sudeste no dia 8 de maio foi de 23% em (MG), seguido por 25% em (MG) e de 27% registrados na região de Mocambinho, em (MG) e em também no aeroporto de (SP). Em , na região do aeroporto da Pampulha, (SP) e em (MG), o nível mínimo de umidade na tarde da segunda-feira, chegou aos 28%. Na região das cidades mineiras de , e Januária e de (SP), a umidade relativa do ar baixou para 29% à tarde.
Níveis da secura do ar
Todos estes valores estão muito abaixo do nível mínimo de umidade no ar recomendado pela Organização Mundial da Saúde (OMS) para a saúde humana que é de 60%.
Estas áreas de São Paulo e de Minas Gerais entraram numa situação de "atenção" para o ar seco, de acordo com uma escala elaborada pelo Centro de Pesquisas Meteorológicas e Climáticas aplicadas à Agricultura (Cepagri), da Universidade de Campinas/SP (Unicamp). A situação de "atenção" para o ar seco é definida quando o nível de umidade no ar fica entre 21% e 30%. A situação de "alerta" é com nível de umidade no ar entre 12% e 20% e abaixo de 12% temos a pior situação que é de "emergência".
Persistência do ar seco
O ar muito seco causa e agrava vários problemas de saúde. Alcançar um nível de umidade do ar muito baixo eventualmente já é ruim para o bem-estar do ser humano, mas o pior mesmo é quando temos a persistência do nível de umidade do ar muito baixo por várias horas consecutivas e dias seguidos.
A persistência do ar seco é o que mais compromete a saúde humana e infelizmente esta situação é bastante frequente nos meses de pouca chuva. O outono e o inverno são as estações em que a maioria das áreas do Brasil tem pouca chuva. É a época de estiagem em grande parte do país.