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Ressonância magnética é exame importante para detectar aneurismas cerebrais

Diagnóstico precoce é necessário para prevenir a alta taxa de mortalidade da doença

15 dez 2016 - 14h04
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A ressonância magnética é considerada um dos exames por imagem mais precisos e eficazes na hora de detectar e diagnosticar patologias. Podendo fornecer imagens de alta definição para os médicos, evidenciando pequenos detalhes, é possível que até mesmo aneurismas cerebrais de alguns milímetros sejam detectados - e é isso que torna o exame tão importante no momento de diagnóstico dessa doença. Formado através de uma dilatação nas paredes dos vasos sanguíneos que alimentam o cérebro, até mesmo os menores aneurismas podem ter visualizados por meio da ressonância magnética.

Foto: DINO

Segundo o dr. Celso Hygino, neurorradiologista e médico integrante do corpo clínico da CDPI, o surgimento do aneurisma cerebral pode estar associado a diversos motivos: hipertensão arterial, diabetes, tabagismo, alto índice de colesterol ou histórico de aneurismas cerebrais na família. Dores de cabeça constantes são o principal sintoma da presença da patologia, mas o médico alerta: sentir dores de cabeça não significa que a pessoa tem a doença, já que a maioria dos casos não tem relação, mas as pessoas que têm aneurismas cerebrais comumente sentem mais cefaleia.

Sendo uma doença com taxa de mortalidade alta e grande probabilidade de deixar sequelas neurológicas permanentes nos pacientes que sobrevivem, o diagnóstico precoce é muito importante para o tratamento eficaz. O aneurisma cerebral pode surgir em qualquer idade, mas os casos em crianças são raros e a probabilidade cresce conforme a idade aumenta. Segundo o médico, a incidência maior acontece entre os 45 e 50 anos.

"A maioria dos aneurismas são pequenos e não rompem. Um grande número de pessoas podem viver com eles durante a vida inteira sem apresentar sintomas, se eles permanecerem intactos. Há, entretanto, aqueles casos específicos onde existe a necessidade de se intervir preventivamente, principalmente em aneurismas grandes ou que tenham crescido. Quanto maior o aneurisma, maior são as chances de rompimento", explica o médico.

Em um cenário mais grave, quando há o rompimento, invariavelmente a taxa de sequelas neurológicas definitivas e de mortalidade aumentam. A intervenção terapêutica rápida e precisa é a alternativa para minimizar essa realidade desfavorável.

"Diante dos fatores que aumentam os riscos de desenvolver um aneurisma cerebral, o fator genético é uma preocupação constante devido à sua grande importância. Pessoas com histórico de parentes com aneurismas cerebrais precisam ficar alertas e considerar junto a seu médico a necessidade de se submeterem à exame de imagem para fazer a detecção precoce da doença", alerta Celso.

A patologia pode ser detectada com facilidade durante um exame de ressonância magnética. A Angioressonância por Ressonância Magnética é um método não invasivo que visualiza os vasos cerebrais com precisão sem o uso de contraste. A sensibilidade do exame é tamanha que é capaz, inclusive, de detectar aneurismas cerebrais de poucos milímetros.

Retirando a predisposição genética de alguns pacientes, as pessoas correm menos riscos de desenvolver o aneurisma cerebral ao manter hábitos saudáveis e cultivar uma qualidade de vida focada na saúde. Algumas das dicas é eliminar o tabaco, consumir bebidas alcoólicas com moderação, controlar de perto os níveis de colesterol, manter uma dieta balanceada e praticar exercícios físicos com frequência durante a semana.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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