Script = https://s1.trrsf.com/update-1731009289/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Os 25 dias mais marcantes da pandemia no Brasil em 2021

Relembre na retrospectiva do Terra episódios importantes e que marcaram o segundo ano da pandemia de covid-19 no Brasil

23 dez 2021 - 09h00
Compartilhar
Exibir comentários

Vacinação avançando no Brasil, início e fim da CPI da Covid, morte de grandes artistas e surgimento de novas variantes do coronavírus foram alguns dos episódios que fizeram parte do 2º ano da pandemia de covid-19 no Brasil. Relembre os 25 dias mais marcantes da pandemia em 2021 na retrospectiva do Terra.

14 de janeiro - Pacientes morrem por falta de oxigênio no AM

Parentes de pessoas doentes tentam recarregar cilindros de oxigênio em empresa privada em Manaus (AM) 
15/01/2021
REUTERS/Bruno Kelly
Parentes de pessoas doentes tentam recarregar cilindros de oxigênio em empresa privada em Manaus (AM) 15/01/2021 REUTERS/Bruno Kelly
Foto: Reuters

Com a explosão de casos de covid-19 no Amazonas, provocada pela variante brasileira P.1, detectada no Estado em dezembro, o estoque de oxigênio acabou em diversos hospitais de Manaus no dia 14 de janeiro. Sem o insumo, pacientes internados morreram por asfixia, segundo relatos de médicos. 

“A vontade que dá é de chorar o tempo inteiro. Você vê o paciente morrendo na sua frente e não pode fazer nada. É como se ver numa guerra e não ter armas para lutar”, disse uma médica ao Estadão.

No mesmo dia, o governador do Amazonas, Wilson Lima (PSC), afirmou que o Estado enfrentava seu pior momento da pandemia e pacientes seriam encaminhados a outros Estados. O governador também anunciou uma série de novas medidas restritivas para o Amazonas. 

Relembre:

17 de janeiro - Enfermeira é a 1ª brasileira a receber a vacina anticovid no País

Enfermeira Mônica Calazans recebe CoronaVac no Hospital das Clínicas, em São Paulo
17/1/202. REUTERS/Amanda Perobelli
Enfermeira Mônica Calazans recebe CoronaVac no Hospital das Clínicas, em São Paulo 17/1/202. REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

No domingo, 17 de janeiro, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) aprovou o uso emergencial das vacinas Oxford/AstraZeneca e CoronaVac contra a covid-19, abrindo o caminho para o início da imunização no Brasil. 

Logo após a autorização, a enfermeira do hospital Emílio Ribas (SP), Mônica Calazans, de 54 anos, que estava na linha de frente do combate ao coronavírus, foi a primeira brasileira a receber uma dose da vacina CoronaVac no País.

Relembre:

23 de fevereiro - Pfizer é 1ª vacina autorizada para uso em massa no País

Mulher segura frasco rotulado como de vacina contra Covid-19 em frente ao logo da Pfizer em foto de ilustração
30/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic
Mulher segura frasco rotulado como de vacina contra Covid-19 em frente ao logo da Pfizer em foto de ilustração 30/10/2020 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

Neste dia, a Anvisa aprovou o registro definitivo da vacina da Pfizer no Brasil, tornando o imunizante o primeiro a ter autorização para uso em massa no País – até então, CoronaVac e AstraZeneca só tinham aval para uso emergencial. 

“O imunizante do Laboratório Pfizer/Biontech teve sua segurança, qualidade e eficácia, aferidas e atestadas pela equipe técnica de servidores da Anvisa que prossegue no seu trabalho de proteger a saúde do cidadão brasileiro”, disse o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, em nota.

Apesar da aprovação, o País não tinha doses da Pfizer para vacinar a população. O governo brasileiro ainda negociava a compra do produto e enfrentava entraves. A compra só foi realmente fechada em 3 de março de 2021.

Relembre:

4 de março - “Chega de frescura, de mimimi” diz Bolsonaro

Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto
24/11/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Presidente Jair Bolsonaro durante cerimônia no Palácio do Planalto 24/11/2021 REUTERS/Ueslei Marcelino
Foto: Reuters

Em um ataque às medidas restritivas que estavam sendo adotadas por governadores e prefeitos devido ao agravamento da disseminação do coronavírus no País, o presidente Jair Bolsonaro (PL) disse no dia 4 de março que era preciso parar de “frescura” e “mimimi”.

“Temos que enfrentar nossos problemas. Chega de frescura, de mimimi, vamos ficar chorando até quando? Respeitar obviamente os mais idosos, aqueles que têm doenças. Mas onde vai parar o Brasil se nós pararmos?’, falou em um evento em Goiás. O chefe do Executivo também disse que gostaria de ter o poder para definir a política de enfrentamento ao vírus.

Relembre:

15 de março - Pazuello é demitido; Marcelo Queiroga é o novo ministro da Saúde

Bolsonaro e Queiroga
Bolsonaro e Queiroga
Foto: Wallace Martins / Futura Press

Em 15 de março, o então ministro da saúde, Eduardo Pazuello, foi demitido. Nesse momento, o Brasil atingia média de quase 2 mil mortes por dia e a vacinação estava em ritmo lento. Bolsonaro, que enfrentava pressão por um substituto para o Ministério da Saúde, escolheu o médico Marcelo Queiroga. Era o quarto nome a assumir a pasta desde o início da pandemia. 

Relembre:

17 de março - Brasil vive maior colapso da história

Kelvia Andrea Goncalves, 16, chora durante enterro da mãe que morreu de Covid-19 , em cemitério de Manaus
17/01/2021
REUTERS/Bruno Kelly
Kelvia Andrea Goncalves, 16, chora durante enterro da mãe que morreu de Covid-19 , em cemitério de Manaus 17/01/2021 REUTERS/Bruno Kelly
Foto: Reuters

O sistema de saúde brasileiro entrou em colapso, o maior da história, segundo a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Um boletim divulgado pela entidade apontou que 25 das 27 unidades federativas do País tinham índices de ocupação de leitos de UTI para covid no SUS iguais ou superiores a 80%, um patamar crítico. Além disso, o índice já era igual ou maior a 90% em 15 estados. 

Essa situação fez com que diversos pacientes morressem antes de conseguirem acessar um leito de atendimento intensivo. O remédio apontado pelos pesquisadores para a crise era o mesmo defendido por especialistas dentro e fora do Brasil, mas que o governo se recusava a aceitar: restringir todas as atividades não essenciais, incentivar o trabalho remoto, instituir barreiras sanitárias nacionais e internacionais, ampliação de testagem e acompanhamento dos testados.

Relembre:

18 de março - Morre o senador Major Olimpio

O senador Major Olímpio no plenário do Senado Federal 
O senador Major Olímpio no plenário do Senado Federal
Foto: Roque de Sá/Agência Senado / Estadão

O senador Major Olimpio (PSL-SP) morreu aos 58 anos. O parlamentar estava na UTI por conta da covid-19 desde o dia 6 de março. “Com muita dor no coração, comunicamos a morte cerebral do grande pai, irmão e amigo, Senador Major Olimpio”, informou a sua equipe.

Olimpio foi o terceiro senador que perdeu a vida após complicações pelo novo coronavírus. 

Relembre:

3 de abril - Morre o cantor Agnaldo Timóteo 

Agnaldo Timóteo
Agnaldo Timóteo
Foto: Hélvio Romero / Estadão

O cantor Agnaldo Timóteo foi mais uma vítima da covid-19 no País. O artista morreu em 3 de abril, aos 84 anos. Timóteo estava internado desde o dia 17 de março em um hospital do Rio de Janeiro. 

“É com imenso pesar que comunicamos o falecimento do nosso querido e amado Agnaldo Timóteo. Agnaldo Timóteo não resistiu às complicações decorrentes do covid-19 e faleceu hoje às 10h45. Temos a convicção que Timóteo deu o seu Melhor para vencer essa batalha e a venceu! Agnaldo Timóteo viverá eternamente em nossos corações!”, comunicou a família do cantor. 

Agnaldo Timóteo foi uma das maiores vozes influenciadas pelo canto da chamada 'Era do Rádio'.

Relembre:

6 de abril - Brasil bate recorde de mortes por covid-19

Familiares visitam túmulo de parente que morreu de Covid-19 em cemitério de Manaus
08/05/2021
REUTERS/Bruno Kelly
Familiares visitam túmulo de parente que morreu de Covid-19 em cemitério de Manaus 08/05/2021 REUTERS/Bruno Kelly
Foto: Reuters

Em 6 de abril deste ano, o Brasil bateu o triste recorde de 4.211 mortos pelo coronavírus em 24 horas, de acordo com os dados do consórcio de imprensa, formado por Estadão, Folha, G1, O Globo, Extra e UOL. Esse foi o maior número de óbitos registrado em um único dia desde o início da pandemia.

Neste momento, o País passava por um aumento de casos de covid, mesmo após quase um mês de medidas restritivas e início da vacinação, que era lenta. 

Relembre:

13 de abril - CPI da Covid é criada pelo Senado

O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
O relator da CPI da Covid, senador Renan Calheiros (MDB-AL).
Foto: Edilson Rodrigues/Agência Senado / Estadão

Após dois meses de atraso, na tarde de 13 de abril, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), leu o requerimento para a abertura da CPI da Covid, que tinha como objetivo apurar as ações e omissões do governo de Jair Bolsonaro no enfrentamento à pandemia, assim como o uso de recursos federais por Estados e municípios na contenção da crise sanitária. 

A formalização da CPI só ocorreu após a determinação do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Luís Roberto Barroso, que atendeu pedido de senadores. O apoio à CPI de ao menos 27 senadores, mínimo exigido pela Constituição, já existia desde fevereiro, mas o presidente do Senado se recusava a iniciar a Comissão com o argumento de que o foco do Parlamento deveria ser o avanço da vacinação contra a covid-19. 

Relembre:

4 de maio - Morre o ator Paulo Gustavo 

Paulo Gustavo precisou ser intubado no dia 21 de março por complicações da covid-19
Paulo Gustavo precisou ser intubado no dia 21 de março por complicações da covid-19
Foto: Instagram / @paulogustavo31 / Estadão

O dia 4 de maio de 2021 foi mais um dia de luto para o País. O grande ator, humorista, diretor e roteirista, Paulo Gustavo morreu, aos 42 anos, em decorrência de complicações da covid-19. Paulo Gustavo estava internado desde o dia 13 de março em um hospital no Rio de Janeiro e foi entubado menos de 10 dias após a internação.

O ator passou a maior parte do tratamento em estado muito grave e um dia antes da sua morte teve uma embolia, insuficiência cardíaca e lesões cerebrais devido a uma fístula broncovenosa - espécie de abertura entre os pulmões e as veias. 

Relembre:

20 de maio - Variante Delta é detectada no Brasil

Homem de máscara passa em frente a ilustração de vírus em Oldham, no Reino Unido
03/08/2020 REUTERS/Phil Noble
Homem de máscara passa em frente a ilustração de vírus em Oldham, no Reino Unido 03/08/2020 REUTERS/Phil Noble
Foto: Reuters

A variante Delta (B.1617) do coronavírus Sars-CoV-2, detectada na Índia no ano passado e que já estava presente em diversos países ao redor do mundo, foi confirmada pela primeira vez no Brasil. Os primeiros casos da nova cepa foram detectados pelo governo do Maranhão em tripulantes do navio MV Shandong da ZHI, que veio da África do Sul e estava impedido de atracar em solo maranhense. Depois, mais casos começaram a ser identificados em outros Estados do País.

Nesse momento, a Delta era considerada uma “preocupação global” pela Organização Mundial da Saúde (OMS), por ter capacidade de transmissão maior que a cepa original do vírus. Em 23 de julho, a organização informou, inclusive, que a variante estava se espalhando rapidamente e já era dominante em toda a Europa, o que alterou os planos de reabertura e fez diversos países restabelecerem medidas de restrição de circulação. 

Relembre:

29 de junho - Governo suspende compra da vacina Covaxin 

Frasco com Covaxin
16/1/2021 REUTERS/Adnan Abidi/File Photo
Frasco com Covaxin 16/1/2021 REUTERS/Adnan Abidi/File Photo
Foto: Reuters

O Ministério da Saúde suspendeu o contrato para comprar 20 milhões de doses da vacina indiana Covaxin até que as denúncias de irregularidades fossem apuradas. A decisão foi tomada após Bolsonaro ser alvo de uma notícia-crime encaminhada por senadores ao STF por prevaricação - crime praticado por funcionário público contra a Administração Pública. Senadores afirmaram que o presidente ignorou alertas de fraude e cobrança de propina no processo de contratação da vacina, produzida pelo laboratório indiano Bharat Biotech e intermediada pela Precisa Medicamentos.

Segundo as denúncias de irregularidades feitas à CPI, o governo firmou a negociação para adquirir o imunizante por R$ 1,6 bilhão, valor que teria sido superfaturado em 1.000%. O Planalto negou a acusação. A nova crise veio junto à queda de popularidade de Bolsonaro e de manifestações de rua, com pedidos de impeachment. 

Relembre:

12 de agosto - Morre o ator Tarcísio Meira 

A carreira de Tarcísio Meira - Em 'O Rei do Gado', de 1996.
A carreira de Tarcísio Meira - Em 'O Rei do Gado', de 1996.
Foto: Globo / Divulgação / Estadão

Ícone da teledramaturgia brasileira, o ator Tarcísio Meira morreu aos 85 anos, vítima da covid-19. Ele estava internado desde o dia 6 de agosto em um hospital em São Paulo. Tarcísio chegou a ser entubado e fazia diálise contínua durante o tratamento contra a doença. A atriz Glória Menezes, sua esposa, também estava internada por complicações do coronavírus no mesmo hospital, mas seu quadro era mais leve e ela recebeu alta depois. 

Em sua brilhante e longeva carreira, Tarcísio colecionou grandes personagens, entre mocinhos e vilões, que marcaram a história da televisão brasileira, cinema e teatro.

Relembre:

16 de agosto - Necessidade de 3ª dose da vacina contra a covid-19

Seringas com doses da vacina 
23/02/2021 
REUTERS/Brendan McDermid
Seringas com doses da vacina 23/02/2021 REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Reuters

O Ministério da Saúde apontou a necessidade da população brasileira receber uma terceira dose da vacina contra o coronavírus. Médicos e cientistas já vinham discutindo o assunto, devido a estudos que mostraram que a proteção conferida pela vacina diminui ao longo do tempo. O surgimento da variante Delta, mais transmissível que as outras cepas, e o aumento de casos e mortes de idosos vacinados com as duas doses também justificavam o reforço. Países como Estados Unidos, Chile e Israel já tinham adotado a medida.

A pasta previu o início da imunização para o dia 15 de setembro, mas alguns Estados anteciparam a aplicação da terceira dose. São Luís, no Maranhão, foi a primeira capital a iniciar o reforço, no dia 26 de agosto. A imunização nos Estados começou de forma escalonada, priorizando idosos e imunossuprimidos que haviam tomado a segunda dose da vacina há pelo menos seis meses. 

Relembre:

21 de setembro - Bolsonaro exalta remédios ineficazes na ONU

Presidente Jair Bolsonaro faz discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU
Presidente Jair Bolsonaro faz discurso de abertura da Assembleia-Geral da ONU
Foto: Eduardo Munoz / Reuters

Nos cerca de 13 minutos de discurso na abertura da Assembleia Geral da ONU, o presidente Jair Bolsonaro insistiu que o seu governo é melhor do que o retratado na imprensa, atacou governadores e prefeitos por políticas de isolamento social na pandemia de covid-19 e ainda defendeu o chamado “tratamento precoce” - em referência a remédios comprovadamente ineficazes contra o coronavírus, como hidroxicloroquina e ivermectina. O chefe do Executivo também se colocou contrário a passaportes de vacina e falou que a redução dos níveis de desmatamento da Amazônia em agosto era consequência do aumento de recursos para fiscalização ambiental. 

O pronunciamento provocou reações e críticas de políticos do País. O senador e relator da CPI da Covid Renan Calheiros (MDB-AL), por exemplo, classificou o discurso como “vergonhoso”. “O presidente mentiu do começo ao fim do seu discurso”, disse. A fala de Bolsonaro também repercutiu de forma negativa na imprensa internacional. O jornal americano The Washington Post definiu a fala do presidente como “provocantemente constrangedor”, enquanto a CNN internacional ressaltou o “isolamento” do líder brasileiro.

A passagem de Bolsonaro e comitiva por Nova Iorque, sede da Assembleia da ONU, foi marcada ainda por Bolsonaro almoçando em área externa de churrascaria por não estar vacinado, o ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, testando positivo para covid-19 e a Anvisa recomendado quarentena para o presidente e toda comitiva brasileira que esteve nos EUA.

Relembre:

22 de setembro - Prevent Senior vira alvo da CPI da Covid

Fachada de unidade da Prevent Senior em São Paulo
Fachada de unidade da Prevent Senior em São Paulo
Foto: Reprodução/Google Street View / Estadão

O ano também foi marcado por um escândalo envolvendo a empresa de planos de saúde Prevent Senior. Médicos e ex-médicos da operadora montaram um dossiê, de forma anônima, denunciando a Prevent de ter submetido pacientes a tratamentos experimentais contra covid, sem consentimento. 

Segundo o dossiê, a Prevent também teria fraudado um estudo sobre uso da hidroxicloroquina no tratamento da doença, ao omitir mortes de pacientes. Esse mesmo estudo foi usado por Bolsonaro em 2020 para exaltar o que seriam excelentes resultados obtidos pela Prevent no tratamento da covid-19 usando a hidroxicloroquina. Além disso, o dossiê aponta que outras mortes por covid ocorridas em 2021 teriam sido ocultadas, como a de Regina Hang, de 82 anos, mãe do empresário Luciano Hang, dono da Havan.

Em declaração à CPI da Covid, o diretor executivo da operadora, Pedro Benedito Batista Júnior, admitiu que havia a orientação em hospitais da empresa para alterar o diagnóstico de um paciente com covid-19 após um período de até 21 dias de internação, o que foi tratado por senadores da CPI da Covid como “fraude”. 

Relembre:

28 de setembro - Volta da torcida aos estádios

Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro
Estádio do Maracanã, no Rio de Janeiro
Foto: Thiago Ribeiro/Agif / Gazeta Press

No dia 28 de setembro, o Conselho Técnico de clubes da Série A do Campeonato Brasileiro aceitou a volta do público aos estádios a partir da 23ª rodada, que iniciou no dia 2 de outubro deste ano. Só o Athletico-PR votou contra a decisão. O Flamengo, que já tinha liminar para ter público no Maracanã, não participou da reunião. 

Em razão da pandemia, a última vez que o Brasileirão foi disputado com a presença de torcedores foi no dia 8 de dezembro de 2019 , na última rodada daquela edição do campeonato.

Relembre:

8 de outubro - Brasil supera a marca de 600 mil mortos pela covid

Túmulo de vítima da Covid-19 em cemitério de Manaus (AM) 
20/05/2021
REUTERS/Bruno Kelly
Túmulo de vítima da Covid-19 em cemitério de Manaus (AM) 20/05/2021 REUTERS/Bruno Kelly
Foto: Reuters

Apesar da covid-19 em queda, na sexta-feira, 8 de outubro, o Brasil atingiu a triste marca de mais de 600 mil mortos pela covid-19, segundo dados do consórcio de veículos de imprensa. Neste dia, o total de vítimas era de 600.077 desde o início da pandemia. O Brasil registrava mais de 21 milhões de casos da doença na data.

A pandemia no País começou a mostrar desaceleração com o avanço da vacinação, mas a doença ainda preocupa em um cenário de flexibilização das medidas contra o coronavírus.  

Relembre:

14 de outubro - País chega a 100 milhões de totalmente vacinados

Jovem recebe dose de vacina contra Covid-19 em São Paulo
16/08/2021
REUTERS/Carla Carniel
Jovem recebe dose de vacina contra Covid-19 em São Paulo 16/08/2021 REUTERS/Carla Carniel
Foto: Reuters

Com uma tradição de vacinação já consolidada na população, o Brasil atingiu a marca de 100 milhões de pessoas totalmente vacinadas contra a covid-19. Isso representa quase 50% da população. 

A campanha de vacinação no País ganhou força em junho e, em 14 de outubro, o Brasil já superava os Estados Unidos e a Alemanha no número de pessoas vacinadas com ao menos uma dose. Esses dois países iniciaram a campanha de imunização primeiro e com grande disponibilidade de vacina.

Relembre:

26 de outubro - CPI da Covid aprova relatório final 

Renan Calheiros durante reunião da CPI da Covid no Senado
16/09/2021 REUTERS/Adriano Machado
Renan Calheiros durante reunião da CPI da Covid no Senado 16/09/2021 REUTERS/Adriano Machado
Foto: Reuters

Após seis meses de trabalho, a CPI da Covid aprovou seu relatório final e pediu o indiciamento de Bolsonaro, acusado de ser o responsável pelo agravamento da pandemia, por nove crimes. Com 1.288 páginas, o relatório do senador Renan Calheiros (MDB-AL) aprovado também pediu o indiciamento de mais 77 pessoas e duas empresas. 

Entre os pedidos de indiciamento, estão os dos três filhos de Bolsonaro com carreira política - o senador Flávio (Patriota-RJ), o deputado Eduardo (PSL-SP) e o vereador carioca Carlos (Republicanos) -, empresários bolsonaristas, blogueiros de direita e dirigentes do Ministério da Saúde.

Relembre:

21 de outubro - Bolsonaro associa vacina anticovid a Aids

Jair Bolsonaro
Jair Bolsonaro
Foto: Ueslei Marcelino

Em uma live nas redes sociais, o presidente Jair Bolsonaro voltou a atacar a segurança das vacinas e associou o imunizante contra covid-19 à desenvolvimento de Aids. Para evitar a propagação da desinformação, YouTube, Instagram e Facebook removeram o vídeo das plataformas. 

Dias depois, o presidente da Anvisa, Antonio Barra Torres, reagiu a informação falsa do chefe do Executivo e afirmou que “nenhuma das vacinas está relacionada à geração de outras doenças” e pediu para a população confiar nas vacinas. 

Relembre:

8 de novembro - SP não registra morte por covid em 24 horas

Norma Amuso, de 90 anos, recebe dose da vacina contra a Covid-19 no estádio do Pacaembu, em São Paulo, Brasil
08/02/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
Norma Amuso, de 90 anos, recebe dose da vacina contra a Covid-19 no estádio do Pacaembu, em São Paulo, Brasil 08/02/2021 REUTERS/Amanda Perobelli
Foto: Reuters

Pela primeira vez desde o começo da pandemia, o Estado de São Paulo não registrou nenhum óbito por covid-19 em 24 horas. No ano passado, alguns dias não tiveram registros de óbito, mas devido a problemas no sistema. O Estado conseguiu acelerar a vacinação nos últimos meses e o número de mortes pela doença no Estado tem diminuído.

Relembre:

25 de novembro - África do Sul identifica nova variante, a Ômicron

Foto de ilustração sobre a variante Ômicron do coronavírus
27/11/2021 REUTERS/Dado Ruvic
Foto de ilustração sobre a variante Ômicron do coronavírus 27/11/2021 REUTERS/Dado Ruvic
Foto: Reuters

No dia 25 de novembro, a África do Sul comunicou a descoberta de uma nova variante do coronavírus, a cepa B.1.1.529, depois batizada de Ômicron pela OMS. A descoberta ocorreu em um momento em que o mundo tinha voltado a se preocupar com um novo avanço da doença. A Ômicron causou alarme global, levando diversos países a limitarem viagens do sul da África.

Segundo a OMS, a variante representa um “risco muito alto” de surtos de infecções. Ainda não há dados sobre a transmissibilidade da nova cepa, mas cientistas temem que essa variante seja mais infecciosa. O surgimento da Ômicron também provocou dúvidas sobre a eficácia das vacinas e medicamentos anticovid. Diante disso, cientistas correm para testar os efeitos das vacinas e remédios na nova versão do vírus. 

A Ômicron chegou a vários países do mundo, inclusive no Brasil. Os dois primeiros casos foram identificados em São Paulo no dia 30 de novembro. Trata-se de um brasileiro, de 41 anos, que voltou ao Brasil vindo da África do Sul e a sua esposa, de 37 anos. Depois disso, mais casos foram identificados, também em outros estados. 

Relembre:

16 de dezembro - Anvisa autoriza vacina da Pfizer para crianças

Criança recebe dose da vacina contra Covid-19 CoronaVac em escola pública em Concón, no Chile
27/09/2021 REUTERS/Rodrigo Garrido
Criança recebe dose da vacina contra Covid-19 CoronaVac em escola pública em Concón, no Chile 27/09/2021 REUTERS/Rodrigo Garrido
Foto: Reuters

A Anvisa autorizou a aplicação da vacina contra covid-19 da farmacêutica Pfizer em crianças de 5 a 11 anos. Serão administradas duas doses, com intervalo de 21 dias, mas com formulação que equivale a um terço da usada em pessoas com mais de 12 anos.

O País ainda não tem as doses adaptadas em solo nacional, o que pode fazer com que a faixa etária comece a ser imunizada só em 2022.

Relembre:

Fonte: Redação Terra
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade