Uma série de greves, de diversas categorias, foi registrada em 2001. As paralisações, em sua grande maioria protestos pelo reajuste salarial dos trabalhadores, atingiram o transporte público, a área da saúde, de segurança, a educação, a produção petrolífera, o INSS, o judiciário, entre outros setores.
Uma das mais representativas foi a greve de policiais militares e civis na Bahia, que durou 13 dias em julho. A população, com medo devido à falta de segurança nas ruas, permaneceu dentro das casas enquanto uma onda de violência tomou o estado. O saldo: 37 pessoas mortas, 126 feridos a bala, 80 estabelecimentos saqueados e um prejuízos de aproximadamente R$ 10 milhões.
O governo federal considerou a greve inconstitucional e mandou o Exército para as ruas de Salvador. Os policiais voltaram ao trabalho sem ganhar reajuste. O debate sobre o salário da categoria foi adiado para o final do ano. Policiais também fizeram paralisações em Alagoas, Ceará, Goiás, Mato Grosso do Sul, Paraná, Pernambuco, Rio de Janeiro, Rio Grande do Norte, São Paulo, Sergipe e Tocantins.
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