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Música
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Sete dias de festa musical no Rio
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Ricardo Ivanov/Redação Terra
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O ano nem bem começou e o Rock in Rio já voltava à vida em sua terceira edição, repleta de nomes internacionais e nacionais (confira balanço). Bem, nacionais "numa". Algumas bandas inicialmente escaladas como Jota Quest e O Rappa recuaram, argumentando que recebiam tratamento diferenciado dos gringos, que tocariam à noite, com toda a infra do festival.
Mas isso não tirou o brilho do evento, que se respaldava no lema "Por um mundo melhor". Os músicos não deram muita bola para isso e tudo ficou na festa musical mesmo, em um dos maiores locais já armados para um festival. Segundo a organização do evento, cerca de 1,2 milhão
de pessoas assistiram aos sete dias de show. O organizador, o empresário Roberto Medina, disse ao final do Rock in Rio 3 que uma próxima edição está programada para 2004, com possíveis atrações de Santana (leia mais).
Mas vamos ao Rock in Rio 3. Entre as atrações internacionais, destacou-se a "volta que ainda não vingou" mundial de Axl Rose (e sua barriguinha inflada) no Guns N' Roses, com show pirotécnico excêntrico, guitarrista mascarado com balde na cabeça e discursos longuíssimos no palco (leia mais). Britney Spears deu vexame ao deixar claro que estava "duplando" (ou "playbackando") suas canções pops - ela quase voltou no final do ano ao País para limpar a barra, mas os atentados de 11 de setembro a impediram (leia mais). Ah! Os fotógrafos caçaram como puderam a garota na piscina do hotel, mas poucas imagens dela de biquíni apareceram (leia mais e veja fotos).
Sandy e Júnior e abobrinhas
O Oasis fez seu show básico com o som "modernoso" do Rock in Rio dando pane. Sting, Beck e Dave Matthews fizeram bons shows, enquanto a galera roqueira se deu bem em apresentações empolgadas do Red Hot
Chili Peppers, Foo Fighters e Iron Maiden. Para alguns, o evento serviu para alavancar prestígio, como o R.E.M., Neil Young e James Taylor (em reprise emocionada de seu show no Rock in Rio I).
Sandy e Júnior talvez tenha saído do grande palco do festival com a certeza de que uma carreira internacional não seria uma besteira. Tocando na noite dos teens, não fez feio para o Five nem para o NSync. Ainda sobre os brasileiros, Milton Nascimento abriu o espetáculo com versão com orquestra de Imagine, de John Lennon, para cravar a idéia humanitária do Rock in Rio. Gilberto Gil juntou-se a ele logo depois. Cássia Eller anteviu seu sucesso acústico com a platéia do evento, enquanto a nostalgia rolou solta em shows do Capital Inicial e Kid Abelha.
No setor "abobrinhas que acontecem, o que vamos fazer?", teve a saraivada de garrafinhas d'água em Carlinhos Brown (leia mais) e o peladão do Queens of The Stone Age, Nick Olivieri, sendo preso pela polícia - "Estava com calor", disse ele (leia mais).
No final, restou a bela estrutura da Cidade do Rock e seus três palcos - que ainda serão usados nos próximos anos até o Rock in Rio 4.
Volta
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