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Atentados e guerra mudam o rumo do governo Bush
Presidente visita escombros do WTC (Foto: Reuters)
Os atentados de 11 de setembro e a guerra contra o terrorismo mudaram de forma radical a presidência de George W. Bush e a orientação de seu governo, que carecia de um enfoque claro antes dos trágicos acontecimentos. Mesmo que a guerra no Afeganistão termine logo, Bush e seu governo terá que enfrentar uma aplicação maior nos assuntos internacionais, com prováveis ataques a outros países, mais aplicação no processo de paz do Oriente Médio e uma maior ênfase na segurança nacional.

Além disto, se não quer acabar como seu pai - vitorioso contra o Iraque em 1991 mas derrotado nas eleições de 1992 por Bill Clinton e a má situação econômica -, o presidente terá que vencer também uma recessão econômica, agravada pelos atentados e suas conseqüências. Empossado em janeiro com um programa eminentemente centrado em uma reforma conservadora dos Estados Unidos, Bush teve que mudar suas prioridades, inclusive com o país em recessão econômica pela primeira vez em 11 anos.

Os índices de popularidade de Bush, que eram medíocres depois do verão, dispararam até cifras que rondam os 90%, e o presidente encontrou um tom e um tema pelo qual voltou a se comunicar com os cidadãos. Depois dos atentados e com a guerra, Bush e seu governo "encontraram sua missão, seu objetivo", afirma Allan Lichtman, professor de Ciências Políticas da American University e especialista em História Presidencial. Ele considera que, do ponto de vista pessoal, este novo giro foi "perfeito" para as características do presidente. Bush "é muito bom quando se concentra em um programa muito específico", diz o analista.

Com o país em recessão pela primeira vez desde 1990, a Casa Branca está consciente do perigo de um fracasso eleitoral em 2004. Por isso, Karl Rove, principal assessor político de Bush, adianta que os colaboradores do presidente "estão planejando várias coisas" para tratar de recuperar a iniciativa política interna, uma vez terminada a guerra no Afeganistão, presumivelmente com sucesso. "As pessoas não vão votar (na eleição de 2004) olhando para trás, mas sim para o que precisam para o futuro", acrescenta o alto funcionário da Casa Branca.

EFE

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