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Palestinos e israelenses viveram um ano de sangue e lágrimas
Protesto de palestinos: uma cena comum (Foto: Reuters)
Palestinos e israelenses viveram um ano de sangue e lágrimas. O ciclo de atentados de grupos islâmicos, seguidos de respostas militares de Israel deixarou mais de mil mortos e dezenas de milhares de feridos. Em janeiro, a revolta palestina contra a ocupação israelense, cuja duração não se acreditava que passasse de algumas semanas, já chegava aos três meses e passava de uma série de manifestações populares para a luta armada contra Israel.

O aumento da violência levou os israelenses a escolheram Ariel Sharon como primeiro-ministro. O líder da direita prometia o endurecimento das relações com os palestinos, e o fim da intifada pela força, sem oferecer uma solução satisfatória para suas aspirações nacionais. O Exército israelense bombardeou instalações dos organismos de segurança palestinos e invadiu cidades e aldeias autônomas de Cisjordânia e Gaza. Em contrapartida os palestinos dispararam todos os dias contra alvos israelenses. Além disto membros dos grupos integristas islâmicos iniciaram uma campanha de atentados suicidas em Israel.

Mesmo pressionado pela opinião pública internacional Sharon continuou com seu plano e chegou a anunciar que não negociaria mais com o presidente da Autoridade Palestina, Yaser Arafat. Em setembro o primeiro-ministro israelense ganhou um aliado: a campanha antiterrorismo dos EUA, que ele usou para legitimar os ataques aos territórios palestinos e os assassinatos sistemáticos de líderes dos grupos islâmicos. Praticamente sem apoio internacional e interno, Arafat teve que ceder as pressões israelenses e coibir a atuação de grupos terroristas, como o Jihad Islâmica e o Hamas.

Segundo analistas palestinos, todo este caos se deveu a um erro de cálculo da Autoridade Palestina. "Eles pensaram que a intifada duraria somente algumas semanas, ao término das quais obteriam algumas vantagens políticas que lhe permitiriam voltar às negociações com Israel para alcançar um acordo satisfatório, mas tudo fugiu ao seu controle", disse Mohamed Taufic, professor de Ciências Políticas de Gaza.

EFE

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