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Roubos de carros feitos por quadrilha unem facções de São Paulo e Rio, diz polícia

7 nov 2024 - 08h17
(atualizado às 10h00)
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De acordo com a polícia, os criminosos são vinculados à facção TCP e atuam em coordenação com o PCC, a maior facção de São Paulo. Imagens gravadas por câmeras de segurança mostram alguns dos crimes de uma quadrilha que atua no roubo de carros no Rio.

Polícia prende seis suspeitos de integrar uma das maiores quadrilhas de roubo de carros do Rio
Polícia prende seis suspeitos de integrar uma das maiores quadrilhas de roubo de carros do Rio
Foto: Divulgação / Perfil Brasil

A Polícia Civil informa que seis integrantes do bando foram presos na quarta-feira (6), sendo todos reincidentes no crime de roubo.

As prisões ocorreram no bairro da Tijuca, região conhecida pela ação frequente desses criminosos. Durante a operação, foram recuperados três veículos roubados, além de armamentos e equipamentos utilizados pelos infratores.

O roubo de veículos aumentou 81% em setembro, na comparação com o mesmo mês do ano passado, em todo o estado do Rio, segundo informações do g1.

Quadrilha: quem são os envolvidos nas operações criminosas?

A quadrilha em questão é suspeita de integrar uma rede especializada em roubos de veículos na Zona Sul do Rio, abrangendo também áreas do Centro e da Zona Norte do Rio.

Segundo a polícia, quatro dos detidos foram surpreendidos em posse de um veículo roubado, enquanto os outros dois utilizavam motocicletas para dar suporte às operações, atuando como "batedores". Estes indivíduos monitoram os trajetos, alertando sobre a presença policial e facilitando a fuga em situações de risco.

Com a prisão, as autoridades pretendem enfraquecer a atuação desta rede criminosa. Forças de segurança estão focadas não apenas nos roubos em si, mas também em desmontar a estrutura financeira das facções envolvidas, atuando através da Operação Torniquete na lavagem de dinheiro, uma das principais fontes de receita dessas organizações criminosas.

Perfil dos detidos das facções

Entre os presos, destaca-se André Correia da Silva, de 36 anos, que possui três anotações criminais e é apontado como gerente geral do Morro de São Carlos. Outro destaque é Mateus da Silva Fonseca, de 27 anos, envolvido anteriormente em roubo de veículos. Essas prisões demonstram a organização e continuidade das atividades ilícitas, muitas vezes vinculadas a outras figuras notórias do crime organizado na região.

Marcelo Costa Regallo, 28 anos, um dos detidos, é filho de um antigo traficante da região, o que evidencia como essas práticas criminosas podem transcender gerações. A complexidade desse tipo de crime reforça a necessidade de uma atuação coordenada e contínua das forças de segurança para combater o problema de forma efetiva.

Ações futuras para o combate ao crime em São Paulo e Rio

A atuação das autoridades não termina com a prisão desses suspeitos. O foco está em desmantelar por completo a rede criminosa, atacando suas bases operacionais e fontes de financiamento.

A Operação Torniquete continuará a ser uma peça importante na estratégia de combate ao crime, monitorando as atividades financeiras das facções e garantindo que não consigam se reestruturar após as prisões recentes.

Perfil Brasil
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