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RS volta a registrar fenômeno de chuva preta com avanço de frente fria

Precipitação com partículas de fuligem já foi observada em diversas regiões do estado

13 set 2024 - 10h50
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Nesta quinta-feira (12), cidades como Santa Maria, na Região Central, e São Luiz Gonzaga, nas Missões, registraram o fenômeno da chuva preta, de acordo com informações da Climatempo. O evento, observado desde terça-feira (10) em algumas localidades do Rio Grande do Sul, pode ocorrer em outras regiões do estado ao longo do dia, devido à instabilidade trazida pela frente fria que avançou pelo Sul do estado.

Foto: freepik / Porto Alegre 24 horas

A chuva preta ocorre quando partículas de fuligem, provenientes da fumaça de incêndios, se misturam à água da chuva durante o processo de condensação. Com o ingresso da frente fria e a instabilidade generalizada em todas as áreas do estado, outras cidades podem registrar o fenômeno. Em localidades do Extremo Sul e da Campanha, a chuva começou na quarta-feira (11), e os ventos de alta pressão espalharam a instabilidade para outras regiões, com previsão de precipitação em todo o estado.

O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) emitiu dois alertas de "risco potencial" para o Rio Grande do Sul, exceto na faixa Norte, próxima à divisa com Santa Catarina. Segundo o meteorologista da Climatempo, Guilherme Borges, há previsão de chuva para todas as áreas do estado, com intensidade moderada a forte, e a possibilidade de chuva preta, inclusive em Porto Alegre, que registrou uma leve garoa nesta manhã.

Apesar da dificuldade em prever onde o fenômeno ocorrerá com exatidão, Borges ressalta que a grande quantidade de fumaça na atmosfera pode provocar o evento em qualquer região. Vale destacar que as gotas de chuva não são visivelmente pretas; o efeito é observado apenas quando a água se acumula em recipientes, onde a fuligem se deposita no fundo.

Diferença entre chuva preta e queda de fuligem

Em São Paulo, na quarta-feira (11), foi registrada a queda de fuligem, um fenômeno distinto da chuva preta. Neste caso, o tempo seco e a grande concentração de fumaça favorecem a descida das partículas de queimadas ao solo. No Rio Grande do Sul, devido ao tempo úmido, os meteorologistas descartam a possibilidade de queda de fuligem no estado.

Porto Alegre 24 horas
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