Saiba como prisioneiros são executados na Indonésia
Pelotão de fuzilamento com 12 integrantes executa condenados à morte, que escolhem ficar de pé, sentar ou ajoelhar e ter ou não olhos vendados. Atiradores são escolhidos com base na pontaria e na saúde física e mental.
A Indonésia deve executar na noite desta terça (28/04) para quarta-feira um grupo de nove condenados à morte por tráfico de drogas. Oito deles são estrangeiros, entre eles o brasileiro Rodrigo Gularte.
Na Indonésia, prisioneiros condenados à morte são executados por um pelotão de fuzilamento, recrutado de uma unidade especial da polícia nacional. Os recrutados são escolhidos com base na pontaria e na saúde física e mental. Eles recebem aconselhamento antes e depois das execuções.
Os prisioneiros que aguardam no corredor da morte são transferidos para celas isoladas 72 horas antes da execução. Familiares e religiosos podem visitá-los até algumas horas antes da execução. Nesta terça-feira, parentes de dois australianos e de uma filipina condenados à morte os visitaram na prisão de segurança máxima da ilha de Nusakambangan.
Para a execução, os prisioneiros podem escolher ficar de pé, sentar ou ajoelhar diante do pelotão de fuzilamento. Eles também decidem se querem ou não ter os olhos vendados. As mãos e pés são amarrados.
Doze atiradores apontam rifles contra o peito de cada condenado. Somente três deles têm munição em suas armas, de modo que não seja possível identificar o executor.
Médicos aguardam no local para confirmar a morte dos prisioneiros. Depois de limpados, os corpos são entregues às famílias dos condenados, as quais aguardam do lado de fora da penitenciária durante a execução.