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Saiba o que fazer se for queimado por uma água-viva

Conheça as espécies de águas-vivas mais comuns no Litoral Gaúcho e saiba como prevenir acidentes com elas

26 dez 2024 - 08h54
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Com a chegada do verão, as praias do Rio Grande do Sul se tornam o destino preferido de muitos turistas em busca de descanso e diversão. No entanto, a temporada também traz um alerta importante: a presença das águas-vivas. Esses organismos marinhos, além de fascinantes, podem ser motivo de preocupação devido às suas queimaduras, que costumam causar incômodo e dor em quem as toca.

Foto: Freepik / Porto Alegre 24 horas

Conhecendo as águas-vivas

As águas-vivas são cnidários, animais marinhos conhecidos por seu corpo gelatinoso e tentáculos que contêm células urticantes, chamadas de cnidoblastos. Essas células liberam uma substância tóxica usada para defesa e captura de presas. Apesar de sua aparência grácil, o contato com seus tentáculos pode provocar queimaduras dolorosas na pele humana.

No litoral gaúcho, as espécies mais comuns de águas-vivas incluem:

  • Olindias sambaquiensis: água-viva de até 12 cm, com umbrela em formato de pires ou guarda-chuva e tons amarelados nos tentáculos. Seus nematocistos causam irritações dolorosas na pele.
  • Physalia physalis (Caravela Portuguesa): possui flutuador azul de até 30 cm e tentáculos que podem ultrapassar 10 m. Altamente tóxica, seus nematocistos causam queimaduras graves.
  • Lychnorhiza lucerna: água-viva rosada de até 45 cm, achatada, com lóbulos azulados nas extremidades da umbrela. Sem tentáculos e inofensiva para queimaduras.
  • Porpita: pequena, com cerca de 2 cm e cor azulada. Possui tentáculos curtos com nematocistos, mas raramente causa irritação.
  • Velella: mede cerca de 2 cm, com umbrela azulada e uma pequena vela na superfície. Tentáculos curtos e inofensivos para queimaduras.
  • Como prevenir acidentes

    Para evitar queimaduras causadas pelas águas-vivas, seguem algumas recomendações:

  • Evite tocar águas-vivas, mesmo que aparentem estar mortas na areia, pois suas células urticantes podem permanecer ativas.
  • Observe os avisos das autoridades locais, que muitas vezes sinalizam a presença desses animais.
  • Use roupas de proteção, como camisetas de lycra, ao entrar no mar.
  • Em caso de alta concentração de águas-vivas, prefira outras atividades fora da água.
  • O que fazer em caso de queimadura

    Se você entrar em contato com uma água-viva, siga estas instruções para minimizar os sintomas:

    1. Retire-se da água imediatamente para evitar novas queimaduras.
    2. Lave o local com água do mar, nunca com água doce, pois esta pode intensificar a liberação de toxinas.
    3. Retire os resíduos dos tentáculos cuidadosamente, utilizando um objeto como um cartão plástico, mas evite usar as mãos nuas.
    4. Aplique vinagre na área afetada, pois ele ajuda a desativar as células urticantes.
    5. Procure um médico caso os sintomas incluam reações alérgicas, dor intensa ou mal-estar.
    6. Convivendo com a natureza

      É importante lembrar que as águas-vivas fazem parte do ecossistema marinho e desempenham um papel essencial na cadeia alimentar. Conscientizar-se sobre a presença desses animais e adotar medidas preventivas garantem uma experiência mais segura e prazerosa no litoral.

      Ao visitar as praias gaúchas nesta temporada, aproveite com responsabilidade e esteja atento a esses animais impressionantes que compartilham o ambiente marinho conosco.

    Porto Alegre 24 horas
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