Segundo ANP, preço médio da gasolina no país é de R$ 6,71 no começo de novembro
Além disso, mercado financeiro elevou, novamente, a estimativa para a inflação oficial, medida pelo IPCA
De acordo com informações divulgadas pela Agência Nacional de Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), no dia 8 de novembro deste ano, o preço médio do litro da gasolina comum em postos de combustíveis no Brasil alcançou a marca dos R$ 6,71 entre os dias 31 de outubro e 6 de novembro.
Em contrapartida, a variação do preço desse produto entre os estados é alta, indo de R$ 5,29 em Atibaia, cidade paulista, a R$ 7,99 em Bagé, no Rio Grande do Sul, por exemplo. Na cidade de São Paulo, o valor médio da gasolina comum, no começo de novembro, era de R$ 6,34; no Rio, R$ 7,21; já em Brasília, R$ 7,12.
Em relação ao diesel comum, mais comercializado nas entradas, a variação no território nacional também se apresentou elevada - indo de R$ 4,29 em Sumaré, São Paulo, a R$ 6,70 em Cruzeiro do Sul, no Acre. O preço médio do produto, no Brasil, era de R$ 5,33 na ocasião. O botijão de 13 quilos de gás liquefeito de petróleo (GLP) possui preço médio de R$ 102,48 no Brasil no mesmo período, com o valor mínimo de R$ 75 em Araçatuba, São Paulo. Já em Sorriso, no Mato Grosso, o valor alcança a marca de R$ 140.
O economista Adalmir Marquetti, da Escola de Negócios da Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (PUCRS), aponta que a estimativa é que o Brasil tenha novos aumentos. "A probabilidade de que o preço vai continuar aumentando é alta. Nós teremos novos aumentos no futuro. Nós exportamos petróleo cru e importamos combustíveis. Nós não fizemos, como país, o tema de casa", declara à RBS TV. Do começo do ano até o levantamento da ANP com dados contabilizados no dia 6 de novembro deste ano, a gasolina avançou R$ 2,26 no Rio Grande do Sul - um crescimento de 48% na média de preços.
Mecado eleva estimativa de inflação para 2021
Na mesma linha de altas no cenário brasileiro, neste mês o mercado financeiro elevou, mais uma vez, a estimativa para a inflação oficial, medida por meio do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), em 2021 e em 2022. Além disso, economistas também começaram a esperar uma alta mais elevada dos juros e um avanço mais tímido da economia em 2022.
As previsões foram abordadas no relatório "Focus", divulgado no dia 8 de novembro deste ano pelo Banco Central (BC). Os dados foram colhidos em pesquisa com mais de 100 instituições financeiras na semana anterior à divulgação do relatório. Para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), a expectativa para o mercado em 2021 avançou de 9,17% para 9,33% - trigésima semana seguida de aumento até então.
O centro da meta de inflação para este ano está na casa dos 3,75%, sendo considerada cumprida caso permaneça entre 2,25% e 5,25%. A partir disso, a projeção realizada pelo mercado já era superior ao dobro da meta central de inflação - 7,5%.
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