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Segundo dados, nível de internacionalização das empresas brasileiras cresceu

Em oito anos, entre 2006 e 2018, o grau médio de internacionalização de empresas brasileiras saltou, indo de 12,9% para 21,6%

25 ago 2021 - 15h06
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De acordo com o estudo "Trajetórias FDC de Internacionalização das Empresas Brasileiras", publicado pela Fundação Dom Cabral, espera-se um aumento progressivo de 1% ao ano no grau de internacionalização das empresas brasileiras. A porcentagem, que só cresce desde o ano de 2006, abre portas para que empreendedores atuem de diferentes formas - e em diferentes países. 

Foto: DINO / DINO

Atualmente, empresas brasileiras estão presentes e atuam diretamente em 40,8% do globo. Ou seja, 89 países possuem sedes próprias ou franquias brasileiras, ainda citando dados da FDC. Já são mais de 500 empresas que possuem operações fixas em outros países, indo além da exportação. Ainda assim, esse processo também impulsiona o mercado. 

O estudo "Desempenho Exportador das Multinacionais Industriais Brasileiras - 2020 da Confederação Nacional da Indústria (CNI)" mostrou que a participação de multinacionais brasileiras em processos de exportações chegou a 24% no ano de 2019. Ainda citando a fonte, foi possível constatar que as empresas apresentaram grande crescimento, ultrapassando empresas industriais de grande porte que atuam apenas de forma nacional. 

Mercado de óleo e gás

A HBR, empresa brasileira especializada em sistemas de compressão de ar e geração de nitrogênio, atua há 36 anos no mercado nacional e aproveitou a onda de projetos do setor de óleo e gás executados no passado recente para se especializar e aumentar a competitividade na exportação. "Usamos o mercado de óleo e gás para nos internacionalizar, o que nos permitiu expandir para países como México, Alemanha, China, EUA e Emirados Árabes. Aproveitamos também para abrir filiais na América Latina e na Ásia, além de escritórios de representação nos Estados Unidos, Europa e Oriente Médio. Com isso, cerca de 70% do nosso faturamento é resultado de exportação", afirma Daniel Cueva, diretor da HBR. 

O especialista ainda comenta sobre um case recente da empresa, o projeto Tortue na África. Após atuar como fornecedora para a PETROBRAS por muitos anos, a empresa se voltou para o mercado internacional oferecendo as mesmas soluções tecnológicas que fornecia no Brasil. Como resultado, acabou sendo selecionada para fornecer equipamentos especiais para uma petrolífera inglesa que está se instalando na Mauritânia. "Tivemos mais de 30 pessoas envolvidas no desenvolvimento deste projeto, sendo que toda a engenharia, produção e gerenciamento foi realizada pela nossa equipe no Brasil. Também aproveitamos a base de fornecedores nacionais para a nossa cadeia de suprimentos. Trata-se de um exemplo claro de como empresas Brasileiras podem competir no mercado Global", explica Daniel.

O projeto, que foi iniciado em outubro de 2019, teve sua entrega prorrogada para meados de 2021 devido à pandemia. "Podemos considerar 18 meses de projeto. Além dos desafios comuns desses tipos de projetos especiais envolvendo prazo, custo, escopo e comunicação com clientes diretos e indiretos em diferentes localidades do mundo, temos o gerenciamento de centenas de subfornecedores em paralelo", finaliza Daniel Cueva. 

Para saber mais sobre a HBR, basta acessar: https://hbr.net/equipamentos-engenheirados/ ou https://www.youtube.com/watch?v=2CNrjATRPgA 

Website: https://hbr.net/equipamentos-engenheirados/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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