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Senado: Comissão aprova prisão especial para agentes de segurança pública detidos

O objetivo é garantir condições diferenciadas de custódia para policiais civis, militares, federais, rodoviários federais, bombeiros e guardas municipais que estejam presos

2 jul 2024 - 14h33
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Comissão de Segurança Pública (CSP) do Senado aprovou, nesta terça-feira (2), um Projeto de Lei 5.448/2020 que estabelece a criação de prisão especial para agentes de segurança pública detidos.

Projeto foi aprovado em reunião presidida por Sérgio Petecão (à esq.)
Projeto foi aprovado em reunião presidida por Sérgio Petecão (à esq.)
Foto: Saulo Cruz/Agência Senado / Perfil Brasil

Apresentada pelo senador Major Olimpio, já falecido, a proposta foi aprovada na forma de um texto alternativo do senador Astronauta Marcos Pontes (PL-SP) e agora será analisada pela Comissão de Constituição e Justiça (CCJ).

O objetivo é garantir condições diferenciadas de custódia para policiais civis, militares, federais, rodoviários federais, bombeiros e guardas municipais que estejam presos, visando assegurar a integridade física desses profissionais, que, em virtude de suas funções, correm risco elevado de retaliações e violência caso sejam mantidos em prisões comuns.

Durante a discussão, os senadores destacaram a importância de assegurar a segurança dos agentes de segurança pública detidos, argumentando que estes profissionais, devido à natureza de suas atividades, são frequentemente alvo de represálias por parte de criminosos.

Agentes de segurança

O projeto modifica o Sistema Único de Segurança Pública (Susp — Lei 13.675, de 2018) para garantir a prisão especial a profissionais de segurança pública.

O Susp engloba um grande número de categorias ao rol de agentes de segurança pública: policiais federais; policiais civis; policiais militares; bombeiros militares; guardas municipais; agentes do sistema penitenciário; integrantes de institutos de criminalística e medicina legal; agentes de trânsito; guardas portuários; e policiais legislativos.

* Matéria publicada com informações da Agência Senado.

Perfil Brasil
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