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Setor funerário cresce 30% em março de 2021, segundo dados da Abredif

O crescimento foi registrado em comparação ao mesmo período em 2020; para especialista, empresas do setor funerário devem dar atenção às necessidades do consumidor para a diversificação dos serviços

8 out 2021 - 16h44
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O mercado funerário sempre se caracterizou por um crescimento econômico sólido e estável devido à sua relação direta com a taxa de mortalidade. No entanto, com a eclosão da pandemia de Covid-19 no Brasil, houve um crescimento de 30% na demanda por esse tipo de serviço em 2021, comparado a março de 2020, conforme dados da Abredif (Associação Brasileira de Empresas e Diretores do Setor Funerário).

Foto: DINO / DINO

Ainda segundo o órgão, já na primeira quinzena de março de 2020 - com o início da pandemia no país -, tinha sido registrado o crescimento de cerca de 12% em relação a março do ano anterior.

A nível internacional, de acordo com balanço divulgado pela WFN (wfuneralnews) - site especializado no segmento funerário -, estima-se que o valor total do mercado ultrapassou os 70,8 bilhões de dólares em 2020, com um aumento de 3.288 milhões de dólares em relação a 2019.

Ainda segundo o cálculo, a categoria deverá aumentar seu lucro bruto para 16.910 milhões de dólares (715,4 milhões a mais que no ano antecedente). 

Para CEO, empresas do setor devem apostar na inovação e diversificação

Na opinião de Claudio de Luna, CEO da Luna Assist, grupo de empresas do ramo funerário estabelecido no formato digital, embora o setor de serviços funerários esteja estável e suas perspectivas de longo prazo sejam positivas, é preciso ter atenção às necessidades do consumidor para a diversificação dos serviços. 

"Para as empresas do setor funerário, a inovação é a chave para o crescimento e deve ser  adotada por todos, de agências funerárias e crematórios a cemitérios. Nas últimas décadas, os serviços funerários foram marcados pela tradição religiosa, mas o segmento começou a se adaptar às novas tendências e deve seguir em constante renovação pós-pandemia", complementa.

Nas palavras de Luna, as empresas da categoria devem oferecer uma gama de serviços tão diversa como os seus próprios clientes.

"É necessário investir em inovação e procurar se diferenciar em um segmento cada vez mais competitivo", destaca.

Terapia pós-óbito é exemplo de inovação, diz CEO

Para exemplificar, Luna fala sobre a chamada "terapia pós-óbito" que, em sua visão, é um exemplo de inovação que pode ser adotado por empresas funerárias, já que vai de encontro às necessidades do consumidor. 

"Não é nada fácil enfrentar o luto. Para muitos indivíduos, o momento é perturbador e, às vezes, confuso, pois muitos enlutados tentam manter uma postura de pessoa forte enquanto, por dentro, estão devastadas", considera.

Para o CEO da Luna Assist, a psicologia e o trabalho terapêutico tendem a ajudar na conscientização do processo de luto. Compreender e lidar com a dor emocional da perda e com a angústia causada pela morte de um ente querido até chegar a aceitação é um dos principais pontos a serem trabalhados nesta modalidade.

"A pandemia assolou diversas famílias no mundo inteiro e destruiu muitos núcleos familiares. Pessoas que moravam com parentes, de repente se viram sozinhas. Lidar com o vazio em casa e na vida causou angústia e acabou levando inúmeras pessoas à depressão", reflete.

Neste sentido, segundo o empresário, ao adotar medidas como a terapia pós-luto, empresas do ramo funerário atuam com inovação e expressam delicadeza, já que vão além dos trâmites normais esperados pelos consumidores.

"Em um cenário de crescimento e competitividade como este, empresas do setor funerário devem buscar inovação e criar um ambiente que amenize esse momento de dor e que possa trazer um alento para as famílias enlutadas", conclui.

Para mais informações, basta acessar: https://lunaassist.com.br/

Website: https://lunaassist.com.br/

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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