Sob Bolsonaro, Abin espionou políticos, jornalistas e ministros do STF, diz PF
Programa pode ter sido destinado à vigilância ilegal de adversários do governo do ex-presidente
Uma operação da Polícia Federal colocou a Abin (Agência Brasileira de Inteligência) no centro de uma investigação sobre espionagem de políticos, advogados, jornalistas e ministros do STF (Supremo Tribunal Federal) durante o governo de Jair Bolsonaro (PL). Nessa sexta-feira (20), dois servidores da agência foram presos sob suspeita de usar indevidamente um sistema de geolocalização de celulares do órgão. Segundo a PF, o sistema FirstMile fez 33 mil monitoramentos ilegais sob a gestão Bolsonaro.
Pelo menos 1,8 mil usos desse programa foram destinados à vigilância ilegal de adversários do governo do ex-presidente, conforme informações do jornal O Globo. A lista inclui um homônimo do ministro do Supremo Alexandre de Moraes - o que, para os investigadores, reforça a suspeita de que o magistrado tenha sido alvo do esquema de monitoramento pela agência. Para não deixar vestígios, a "gangue Abin de rastreamento", como são chamados os servidores alvo da operação, apagou dos computadores a grande maioria dos acessos, de acordo com reportagem da TV Globo.
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