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Sócio de Youssef revela que deputados frequentavam empresa

20 set 2014 - 21h31
(atualizado às 21h34)
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"Lava Jato" refere-se ao uso de uma rede de lavanderias e postos de combustíveis para movimentar os valores oriundos de práticas criminosas
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Foto: Polícia Federal / Divulgação

O advogado Carlos Alberto Pereira da Costa foi chamado, sócio do doleiro Alberto Youssef na empresa GFD Investimento revelou que parlamentares visitavam os escritórios da firma. Em reportagem veiculada no Jornal Nacional, Pereira da Costa contou que sete parlamentos frequentavam o escritório de Youssef e que foi apresentado ao doleiro pelo deputado federal José Janene (PP-PR), que morreu em 2010 e era réu do mensalão. Ele ainda revela que Janene apresentou o doleiro como "responsável pelo caixa dois do PP".

O advogado ainda afirma que os parlamentares v eram de vários partidos, todos ligados a base do PT no governo e de outros partidos, revelou o advogado sem dizer os partidos ou nome dos envolvidos. Luiz Argôlo (SD-BA) foi o único deputado citado pelo advogado que revelou visitas periódicas mensais do congressista. Ele também confirmou que o diretor da Petrobrás, Paulo Roberto da Costa, teve vários encontros com Youssef. Costa alega que as reuniões sempre aconteciam em sala fechada e sem saber o teor das reuniões.

Pereira da Costa foi solto na última segunda-feira por colaborar de forma espontânea com a Polícia Federal e suas investigações, sem acordo de delação premiada ou de redução de pena. Procurada pelo JN, a assessoria de Luiz Argôlo disse que ele já se defendeu no Conselho de Ética e que não comentará as denúncias. Já a advogada de Paulo Roberto da Costa, atualmente preso, não retornou as ligações. O Partido Progessista (PP) afirma que desconhece as denúncia e que pode ajudar nas investigações.

Fonte: Terra
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