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Soda cáustica e água oxigenada são encontradas em derivados do leite em fábrica no RS

11 dez 2024 - 12h46
(atualizado às 12h58)
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Soda cáustica e água oxigenada foram encontradas em produtos como leite UHT, leite em pó e compostos lácteos. O Ministério Público (MP) faz operação, nesta quarta-feira (11), contra a adulteração de produtos lácteos para disfarçar a deterioração em uma fábrica da Dielat.

Fábrica de produtos lácteos é suspeita de adicionar soda cáustica para fraudar fiscalização de leite no RS
Fábrica de produtos lácteos é suspeita de adicionar soda cáustica para fraudar fiscalização de leite no RS
Foto: RBS TV/Reprodução / Perfil Brasil

A unidade está localizada no município de Taquara, na Região Metropolitana de Porto Alegre. Cinco pessoas foram presas até o momentoÉ a 13ª fase da Operação Leite Compensado, segundo informou o portal g1.

Essas substâncias, além de perigosas à saúde, foram utilizadas para reprocessar produtos vencidos, mascarando assim problemas de qualidade e acidez. A descoberta destas práticas levou à prisão de quatro pessoas diretamente ligadas à operação.

Soda cáustica e água oxigenada: fraude na produção de leite

A operação, que resultou no cumprimento de várias ordens de prisão e busca, revelou um esquema sofisticado de fraude. Promotores explicaram que as fórmulas usadas escaparam das detecções iniciais durante as fiscalizações, desafiando os métodos de controle da qualidade estabelecidos pelos órgãos reguladores.

Essa capacidade de burlar a fiscalização tem preocupado autoridades e consumidores. Com ampla distribuição no Brasil, incluindo fornecimento para escolas e exportação para a Venezuela, a empresa Dielat enfrenta acusações de adicionar substâncias nocivas aos seus produtos.

As marcas comercializadas no Brasil incluem Mega Lac, Mega Milk, Tentação e Cootall, enquanto na Venezuela os produtos levam o nome de Tigo.

Qual o impacto da adulteração na saúde pública?

A adulteração de leite com soda cáustica e água oxigenada traz riscos substanciais para a saúde pública. Segundo os promotores, essas práticas não apenas ajustam o pH e disfarçam a acidez, mas também têm potencial cancerígeno. Esse é um alerta grave, dado o consumo diário de leite por diversas faixas etárias, especialmente em ambientes escolares.

Em medida preventiva, exames detalhados estão em andamento para identificar os lotes afetados. A capacidade de detecção aprimorada é crucial para garantir que produtos adulterados não voltem ao mercado, protegendo assim os consumidores.

Quais são as consequências para a Dielat e seus associados?

As consequências jurídicas para a Dielat e seus associados são severas, devido à magnitude e ao impacto das práticas adulteradoras. Além da prisão, há esforços para auditar e garantir a integridade futura dos produtos da empresa.

Quatro pessoas foram presas preventivamente: um sócio-proprietário da empresa, Antonio Ricardo Colombo Sader; o diretor, Tales Bardo Laurindo; um supervisor, Gustavo Lauck; e um engenheiro químico, Sérgio Alberto Seewald.

Uma mulher, que teria dito a funcionários para apagarem possíveis provas, foi presa em flagrante na operação.

Os envolvidos negaram vínculos diretos e alegam manipulação dos fatos por parte das autoridades. No entanto, a operação está em andamento e promete trazer mais revelações.

Perfil Brasil
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