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Solidão na terceira idade eleva em 31% o risco de demência, aponta estudo

20 nov 2024 - 19h15
(atualizado em 21/11/2024 às 07h29)
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A solidão na velhice tem sido associada a um aumento significativo no risco de demência e comprometimento das funções cognitivas. Um levantamento de estudos que analisou mais de 600 mil pessoas encontrou que a sensação de estar solitário pode aumentar em 31% o risco de desenvolver demências. Este estudo, publicado na revista Nature Mental Health, destaca a solidão como um crescente problema de saúde pública, dada sua associação com diversas condições de saúde.

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Foto: depositphotos.com / RostyslavOleksin / Perfil Brasil

As evidências indicam que a solidão contribui, de forma independente, para o aumento do risco de demência por todas as causas, incluindo Alzheimer e demência vascular. Isso é reforçado mesmo após ajustes para depressão e isolamento social, sugerindo a urgência de intervenções eficazes para mitigar esse risco.

Qual a diferença entre solidão e isolamento social?

É importante distinguir entre solidão e isolamento social. O isolamento social ocorre quando alguém carece de uma rede de apoio social — está fisicamente isolado sem família, amigos ou comunidade. A solidão, por outro lado, é um sentimento subjetivo, podendo surgir em pessoas que, mesmo rodeadas por outros, não sentem o suporte emocional necessário.

Por exemplo, uma pessoa em uma casa de repouso pode experimentar solidão se perceber que falta suporte emocional, da mesma forma que alguém vivendo com a família pode se sentir solitário devido à falta de atenção ou amparo emocional.

Comprometimento cognitivo refere-se a desafios em funções cerebrais como memória e linguagem, muitas vezes vistos de forma leve em idosos. No entanto, quando afeta a vida diária, pode ser sinal de demência. A interação social desempenha um papel crucial nesse contexto, estimulando áreas do cérebro e, potencialmente, retardando o comprometimento cognitivo.

A falta de interação social intensifica sentimentos de abandono e solidão, o que poderia agravar problemas cognitivos. Assim, a inclusão social pode ser fundamental para preservar a saúde cognitiva dos idosos.

Estratégias que podem diminuir risco de demência

A solidão é um fator de risco modificável, e várias ações podem ser implementadas para reduzir o risco de demência. A prática de hábitos saudáveis, incluindo dieta equilibrada e exercícios físicos regulares, é essencial. Além disso, comportamentos como evitar a poluição, prevenir dificuldades auditivas, e manter boa escolarização também são recomendados.

Como a população global está envelhecendo, os resultados desse estudo da Nature Mental Health ressaltam a importância de estratégias de cuidado e inclusão social. Combater o etarismo e promover a inclusão dos idosos são passos importantes para prevenir o desenvolvimento de demências.

Perfil Brasil
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