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Supermercado é interditado por vender produtos impróprios após enchente

O estabelecimento estava comercializando produtos danificados, como latas enferrujadas, rótulos desgastados e embalagens em péssimas condições

28 jun 2024 - 09h34
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Mais um supermercado foi interditado por vender produtos vencidos e em condições precárias, impróprios para o consumo na região metropolitana de Porto Alegre. A ação, realizada na quinta-feira (27), foi fruto de uma operação conjunta entre o Procon Canoas, a Vigilância Sanitária do município e a Guarda Municipal.

Foto: Fran Beck/Prefeitura de Canoas / Porto Alegre 24 horas

O estabelecimento, localizado na Rua Florianópolis, no bairro Mathias Velho, uma das áreas mais afetadas pelas inundações de maio, havia reaberto recentemente. Durante a fiscalização, os agentes encontraram diversos produtos danificados, como latas enferrujadas, rótulos desgastados e embalagens em péssimas condições. A situação precária dos produtos foi resultado da tentativa de limpeza após a enchente, que os deixou impróprios para o consumo.

Em razão das irregularidades encontradas, o supermercado foi interditado e não poderá reabrir suas portas até que todas as medidas necessárias para garantir a segurança dos consumidores sejam tomadas. A diretora do Procon Canoas, Taís Marques, ressaltou a importância da ação para proteger a saúde da população: "O Procon está intensificando as fiscalizações para garantir que os consumidores não sejam expostos a produtos impróprios para o consumo. É fundamental que os estabelecimentos sigam as normas de higiene e segurança alimentar, especialmente em situações excepcionais como a enchente que atingiu nossa cidade."

Situação em Porto Alegre

Em Porto Alegre, um grande atacado na zona norte também foi flagrado vendendo produtos danificados pela enchente. No dia 18 de junho, após denúncias e a pedido do Ministério Público do Rio Grande do Sul (MPRS), o Procon municipal realizou uma fiscalização no local. A equipe do Procon constatou que o atacado estava lavando produtos danificados pela enchente e os oferecendo para venda aos consumidores, uma prática ilegal e prejudicial à saúde pública. Diante das irregularidades, o Procon autuou o estabelecimento e aplicou uma multa.

O promotor de Justiça Alcindo Luz Bastos da Silva Filho, da Promotoria de Justiça de Defesa do Consumidor de Porto Alegre, enfatizou a importância da ação conjunta entre órgãos públicos para combater esse tipo de prática: "É inadmissível que estabelecimentos tentem se aproveitar de uma situação de calamidade pública para vender produtos impróprios para o consumo. A ação do Procon, com o apoio do Ministério Público, demonstra o compromisso com a defesa dos direitos dos consumidores e a proteção da saúde pública."

Porto Alegre 24 horas
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