Suplente de deputado preso no Rio também está na cadeia
Coronel Jairo deveria assumir o lugar de Marcus Vinicius Neskau, mas está na cadeia. Outros dois suplentes não tomaram posse
Três suplentes dos deputados estaduais da Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj) ainda não compareceam para tomar posse e têm até o dia 25 para assumirem o cargo. Um deles, no entanto, está preso. É o suplente de Marcus Vinicius Neskau (PTB), o Coronel Jairo (Solidariedade), preso sob suspeita de receber 'mensalinho' de R$ 50 mil.
O suplente de André Corrêa (DEM) é o vereador do Rio de Janeiro Carlo Caiado, do mesmo partido. E o substituto de Marcos Abrahão (Avante) é o Capitão Nelson, também do mesmo partido, vereador em São Gonçalo (Região Metropolitana do Rio). Os dois não compareceram ao plenário hoje. Caso não tomem posse até o dia 25, será convocado o próximo suplente.
Os mandatos na Alerj são "tampões", porque, se os titulares forem absolvidos ou conseguirem deixar a prisão por decisão judicial, poderão reassumir o mandato, substituindo os suplentes. Por isso, quem já tem um mandato avalia se é o caso de trocar por esse.
Já o Coronel Jairo, deveria substituir Marcus Vinicius Neskau, mas também está preso, alvo da Operação Furna da Onça. Se ele não tomar posse até a data final, será convocado o segundo suplente, que é Paulo Bagueira (Solidariedade), vereador em Niterói.
Os suplentes de dois deputados estaduais do Rio de Janeiro que estão presos tomaram posse nesta terça-feira, 26, na Assembleia Legislativa do Rio de Janeiro (Alerj). Sérgio Louback (PSC) ocupou a vaga do titular Chiquinho da Mangueira, do mesmo partido, e Sérgio Fernandes (PDT) assumiu a vaga do também pedetista Luiz Martins.
Prisões
André Corrêa, Chiquinho da Mangueira, Luiz Martins, Marcos Abrahão, Marcus Vinicius Neskau e Coronel Jairo foram presos em novembro de 2018, na Operação Furna da Onça, que investiga esquema de propinas na Alerj - eles já eram deputados na legislatura anterior.