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Suspeita de envenenar namorado com doce fez empréstimo de R$ 60 mil e doou valor para cigana

Revelação foi feita pelo padrasto de Júlia Cathermol Pimenta ao jornal 'O Globo'

6 jun 2024 - 13h35
(atualizado em 7/6/2024 às 10h10)
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Marino Bastos Leandro, de 74 anos, padrasto de Júlia Cathermol Pimenta, suspeita de matar seu namorado com um doce envenenado, pegou R$ 60 mil emprestados com ele e depois doou todo o valor para a cigana Suyany Breschak, suspeita de ser mandante do crime. Júlia alegou que iria usar a quantia para investimentos, mas depois confessou ao padrasto que a quantia foi entregue à Suyany. Ao saber que foi enganado, Marino Leandro contou à polícia que questionou Júlia: "Como você pôde fazer uma coisa dessas comigo?". As informações são do jornal O Globo

Júlia namorava Luiz Marcelo Ormond. Ele morreu no dia 17 de maio, mas o seu corpo foi encontrado apenas no dia 21. Ela se entregou na  25ª DP (Engenho Novo), no Rio de Janeiro, na noite desta terça-feira, 4. Já Suyany está presa desde o último dia 28. Segundo as investigações, a 'cigana' é a principal suspeita de ser mandante do crime. 

A polícia também irá pedir a quebra do sigilo bancário de Júlia, assim como o de Luiz Marcelo. "Pretendemos obter uma autorização para então analisar algumas contas bancárias, até mesmo para nós termos a dimensão do valor que era movimentado pela vítima", explicou o delegado Marcos André Buss, ao jornal. 

Marino prestou depoimento também na noite de terça-feira, 4, assim como sua mulher, Carla Cathermol de Faria, mãe de Júlia.

Relembre o caso

A Polícia Civil do Rio de Janeiro investiga a morte do empresário Luiz Marcelo Antônio Ormond, que teria sido envenenado pela própria namorada, Júlia Andrade Cathermol Pimenta, que está foragida. O caso aconteceu no último dia 17, quando os dois foram vistos pela câmera de segurança do elevador do prédio onde ele morava, no Engenho de Dentro.

Segundo a investigação, nas imagens, o empresário aparece segurando um prato com um brigadeirão. A suspeita é que Júlia já tivesse envenenado o doce para matar o companheiro. Luiz Marcelo foi encontrado morto, em estado avançado de decomposição, após vizinhos sentirem um forte cheiro vindo do apartamento, e acionarem as autoridades.

O corpo de Luiz estava no sofá, com dois ventiladores ligados, um no teto e um no chão, em direção à janela aberta. Os aparelhos foram ligados em uma tentativa de Júlia de disfarçar o forte odor, já que ela ficou no apartamento por cerca de três dias, junto do corpo do namorado.

O laudo da necrópsia não aponta a causa da morte, mas indica uma pequena quantidade de líquido achocolatado no sistema digestivo da vítima. Também foi identificado um analgésico forte na cena do crime. Foi apurado que Júlia, 9 dias antes das imagens do elevador, foi até uma farmácia e pediu o medicamento de uso controlado.

Desde o último dia 20, a polícia apura a causa da morte do empresário. A polícia suspeita que Júlia tenha planejado o crime junto da cigana Suyany Breschak, que está presa no Rio de Janeiro. Ela teria se apropriado de bens de Luiz para tentar obter dinheiro e amortizar uma dívida de R$ 600 mil com a cigana.

Júlia contratava os serviços de Suyany para que homens e familiares não descobrissem que ela era garota de programa. Ela prestou depoimento à polícia, dizendo que Luiz estava vivo quando ela saiu do apartamento, e que não sabia da morte dele. 

Fonte: Redação Terra
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