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Tarcísio autoriza licitação para conceder 3 linhas da CPTM à iniciativa privada

21 nov 2024 - 18h23
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O governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), deu início ao processo de concessão das linhas 11-Coral, 12-Safira e 13-Jade da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM). A licitação, na modalidade de concorrência internacional, prevê a gestão privada dos serviços por um período de 25 anos.

Trem da linha 11, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)
Trem da linha 11, da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM)
Foto: Reprodução/MetroCPTM / Perfil Brasil

O projeto inclui o "Expresso Aeroporto", que conecta a capital ao Aeroporto Internacional de Guarulhos. Segundo o decreto publicado no Diário Oficial em 14 de novembro, a concessão faz parte do programa "Lote Alto Tietê", vinculado ao Programa de Parcerias de Investimentos do Estado de São Paulo (PPI-SP). O objetivo é ampliar e modernizar a rede ferroviária, garantindo intervalos menores entre trens, acessibilidade e maior conforto para os passageiros.

Investimentos e responsabilidades das linhas no projeto

Com um investimento estimado em R$ 13,3 bilhões, o projeto abrange 128 quilômetros de extensão e prevê obras de expansão nas três linhas, incluindo a extensão de 4 km da Linha 11-Coral de Estudantes a César de Souza, a ampliação de 2,7 km da Linha 12-Safira de Calmon Viana a Suzano e a expansão de 10,4 km da Linha 13-Jade de Guarulhos até Bonsucesso e de 5,2 km até Gabriela Mistral.

A Agência Reguladora dos Serviços Públicos Delegados de Transporte do Estado de São Paulo (ARTESP) será a responsável por fiscalizar a operação das linhas concedidas, garantindo que a concessionária vencedora cumpra todas as exigências previstas no contrato. Entre as obrigações da empresa estão a prestação de serviços de qualidade para os usuários, a obtenção de todas as licenças e autorizações legais necessárias e o cuidado com a preservação dos bens públicos e do meio ambiente ao longo da concessão.

Além disso, a concessionária deverá realizar manutenções periódicas e adequações na infraestrutura para assegurar a eficiência do sistema ferroviário, oferecendo viagens seguras e confortáveis. A empresa também será obrigada a cumprir metas de desempenho definidas pela ARTESP, com penalidades previstas em caso de descumprimento.

O governo do estado, por sua vez, continuará desempenhando funções essenciais, como a regulação das tarifas cobradas dos passageiros, a supervisão da prestação dos serviços e a análise de possíveis denúncias de irregularidades. Em situações graves, poderá intervir diretamente, retomar a operação das linhas ou até extinguir a concessão, nos termos da lei.

Atualmente, as linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda já são administradas pela iniciativa privada, sob a gestão da Via Mobilidade desde 2022. Essas concessões representam um modelo inicial para a privatização de linhas ferroviárias no estado, e os resultados têm sido acompanhados de tanto pelo governo quanto por especialistas do setor de transporte público.

Perfil Brasil
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