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Tarcísio de Freitas sobre operação: "Se houve excesso, vamos investigar"

Governador de São Paulo fala, em coletiva, sobre óbitos após operação realizada no litoral paulista

1 ago 2023 - 17h48
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"Nós não ficamos felizes em ter o combate. Peço respeito aos policiais do Estado. Se houve excesso, vamos investigar". O governador de São Paulo,  Tarcísio Gomes de Freitas (Republicanos-SP), falou, em coletiva, sobre o saldo de 14 mortos após operação na Baixada Santista.

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Foto: Divulgação / Perfil Brasil

"Tudo vai ser investigado", afirmou o governador, sobre as mortes ocorridas na operação Escudo, da Polícia Militar. A operação foi deflagrada para  localizar e prender os assassinos de Patrick Bastos Reis, soldado das Rondas Ostensivas Tobias de Aguiar (Rota), que foi morto a tiros por criminosos na última quinta-feira (27 de julho) no Guarujá.

Operação Escudo

Pelo menos 32 suspeitos já foram presos, entre eles, Erickson David da Silva, apontado pelas autoridades como o "sniper" que atirou no soldado da Rota da PM. A defesa do preso negou o crime. Levantamento feito pelo portal g1mostra que a atual operação da PM já é a mais letal no estado de São Paulo desde os crimes que ocorreram em 2006, quando as forças de segurança do Estado reagiram aos ataques do Primeiro Comando da Capital (PCC). Na ocasião, foram contabilizadas 108 mortes.

O governador Tarcísio fez uma defesa enfática da ação da polícia. Disse que os policiais estão combatendo em uma 'área complicada' e afirmou que toda a cúpula da polícia está no local para evitar excessos. O governador disse que não houve excesso de policiais, mas que vai investigar cada passo da corporação.

O secretário de Segurança Pública, Guilherme Derrite, a exemplo de Tarcísio, também defendeu a operação e chamou as denúncias de tortura e abusos de "narrativas".

A Ouvidoria das Polícias recebeu denúncias de abusos policiais de moradores da região. A Defensoria Pública de São Paulo também foi acionada com queixas de moradores da Baixada.

Perfil Brasil
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