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Astrônomos japoneses descobrem buraco negro enorme perto do centro da Via Láctea

5 set 2017 - 14h40
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No coração da nossa galáxia, existe um buraco negro supermassivo chamado Sagittarius A, cuja massa equivale a aproximadamente 400 milhões de sóis. Teorias no mundo astronômico creem que buracos negros de tamanho intermediário se unam com o passar do tempo, originando, então, um gigante. Agora, uma equipe de astrônomos japoneses conseguiu descobrir um buraco negro enorme, mas que não chega a ser um supermassivo, localizado pertinho do coração da VIa Láctea.

buraco negro
buraco negro
Foto: Canaltech

A descoberta pode significar um importante passo para a astronomia, já que ela pode comprovar as teorias mencionadas acima. Tomoharu Oka, líder da equipe da Universidade de Keio, acredita que esse buraco negro será sugado pelo Sagittarius A dentro de milhões de anos, fazendo com que suas dimensões aumentem ainda mais.

O novo buraco negro está localizado a 200 anos-luz do centro da nossa galáxia, e sua massa é cerca de 100 mil vezes maior do que o Sol. Detectar buracos negros é uma tarefa complicada, pois eles não podem ser localizados visualmente uma vez que não emitem luz. A descoberta é possível ao analisar como sua força gravitacional afeta estrelas e gases ao seu redor.

Para encontrá-lo, os cientistas usaram um conjunto de telescópios situados no Chile, e observaram uma imensa nuvem de gás com 150 trilhões de quilômetros de largura, contendo substâncias que se moviam de um jeito estranho. Um buraco negro nas proximidades poderia ser uma explicação para tais movimentos, e, então os astrônomos iniciaram medições de onda de rádio, que trouxeram dados semelhantes aos de outros buracos negros.

Ainda é preciso confirmar a descoberta, mas, se tudo correr conforme os cientistas acreditam, essa pode ser a chave para se entender como buracos negros supermassivos se formam. Até então, sabe-se que buracos negros têm campos gravitacionais tão intensos que qualquer objeto e raio de luz que se aproxime deles são sugados, nunca mais sendo avistados. O primeiro buraco negro somente foi descoberto em 1971, ainda que Albert Einstein os tenha previsto décadas antes.

Acredita-se que, somente na Via Láctea, existam pelo menos 100 milhões de pequenos buracos negros, mas, até hoje, somente 60 foram localizados e confirmados pela ciência. Já os supermassivos geralmente estão localizados no centro das galáxias, como é o caso do nosso Sagittarius A.

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