Urna eletrônica é invadida em teste público de segurança feito pelo TSE
Na última sexta-feira (1), o Tribunal Superior Eleitoral apresentou um relatório parcial do Teste Público de Segurança das urnas eletrônicas que serão usadas nas próximas eleições. O teste contou com a presença voluntária de equipes de especialistas em informática, que fizeram seu melhor para invadir as urnas eletrônicas e conseguir acesso aos dados armazenados.
Segundo detalhes cedidos no relatório parcial divulgado, um dos grupos de especialistas, liderado pelo professor da Unicamp Diego Aranha, encontrou falhas sistêmicas importantes nas urnas eletrônicas, chegando a ter acesso ao conteúdo dos votos. Apesar da invasão, o conteúdo dos votos não pôde ser alterado por nenhum dos grupos de hackers do bem.
Em vídeo postado pelo TSE através de sua conta no Twitter, José de Melo Cruz, atual Coordenador de Sistemas Eleitorais do TSE, explicou que o Tribunal está comandando ações para resolver as falhas em tempo hábil para as eleições presidenciais de 2018. Veja abaixo a reprodução do tweet do TSE:
O Tribunal Superior Eleitoral apresentou relatório parcial de resultados do Teste Público de Segurança 2017 do sistema eletrônico de votação. Saiba mais detalhes desse balanço: https://t.co/xyKcrxr8tE pic.twitter.com/LBveenKlrm
— TSE (@TSEjusbr) December 4, 2017
Conforme o que está previsto no edital do Teste Público de Segurança, os relatórios estarão disponíveis na íntegra após 12 de dezembro.
Sobre o processo de Teste Público de Segurança, o ministro Gilmar Mendes, atual presidente do TSE, afirmou:
"Isso demonstra que a confiabilidade, a credibilidade e a transparência são, a cada ano, mais e mais robustecidas nos componentes do sistema, tanto os de hardware quanto os relativos a softwares e equipamentos correlatos". Ele encerrou sua fala agradecendo aos pesquisadores que se dispuseram a testar as urnas.