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Conheça 10 tendências reais do e-commerce para 2019

Entenda quais funcionalidades estarão em alta e que deverão impactar experiência do consumidor no varejo online no próximo ano.

21 dez 2018 - 17h51
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As mudanças no universo do e-commerce são tão rápidas e contundentes que muitas vezes parece que ficamos meio perdido sobre quais rumos ele tomará. Mas a verdade é que a situação é menos confusa do que aparenta e nada melhor do que falar com o especialista para entender que caminhos marcas e consumidores tomarão no mundo do comércio eletrônico.

Mauricio Correa, diretor da divisão de e-commerce da Linx, listou 10 tendências que devem despontar em 2019 para ajudar lojistas a venderem mais e, consequentemente, potencializar a experiência do internauta.

Confira:

Foto: Daniela Hartmann (Alles-Schlumpf) / Foter.com / CC BY-NC-SA

1. ENTREGAS NO MESMO DIA

“Isso tem se tornado um grande diferencial competitivo para os e-commerces. Apesar de agradar os clientes, é uma ação que exige um novo pensamento logístico, como a descentralização dos Centros de Distribuição (CDs). Isso significa passar a utilizar diversos estoques menores (que podem ser as lojas físicas de uma rede), localizados em regiões estratégicas. Assim, é possível manter os produtos mais próximos do cliente final, reduzindo o tempo de transporte.”

2. NOVAS MODALIDADES DE ENTREGA

“A partir de 2019, uma nova leva de meios logísticos deve ganhar força no mercado, como os carros autônomos, que tornam as entregas mais velozes, a qualquer momento do dia, ainda que a tecnologia esteja em seu momento inicial. Por outro lado, empresas como a Amazon já apostam em drones para fazer esse trabalho nos Estados Unidos. No Brasil, a ANAC ainda estuda uma proposta para regulamentar a atividade. No entanto, meios que já estão se estabelecendo por aqui são os aplicativos de entregas, que suprem a crescente necessidade de consumidores que precisam de atendimento 24 horas dia. Essa novidade é interessante para os restaurantes, uma vez que há motoristas rodando dia e noite, o que amplia a possibilidade de entrega dos estabelecimentos.”

3. CRIPTOMOEDAS

“Esta tendência se mostra cada vez mais disseminada, visto que o valor de mercado do bitcoin valorizou significativamente nos últimos anos. Existem uma série de benefícios tanto para quem compra quanto para quem vende produtos online utilizando criptomoedas, como o custo da transação, velocidade de recebimento, ampliação das fronteiras graças à venda internacional e segurança.”

4. ASSINATURA PARA PRODUTOS DIVERSOS

“Esse modelo de negócio já é bem comum no que se refere a jornais e revistas. Mas existe um interesse crescente dos clientes em receber, mensalmente, outros produtos, como cosméticos, alimentação e higiene. Isso se deve às vendas a preços mais baixos e à comodidade de não precisar repetir o mesmo processo de compra com frequência.”

5. LOJAS POP-UP PARA E-COMMERCE

“As chamadas pop-up stores são lojas virtuais que ficam por um período determinado em um local físico, focando as vendas em produtos relacionados a uma data específica, como o Natal. Entre as vantagens dessa modalidade, estão o baixo custo com aluguel, maior atenção ao público e, claro, divulgação da marca.”

Foto: ForbesOste / Foter.com / CC BY-NC-ND

6. OMNICANALIDADE

“O varejo brasileiro ainda engatinha quando o assunto é omnichannel (integração de canais distintos ― lojas físicas e virtuais ― com o comprador). Por sua vez, os consumidores desejam encontrar cada vez menos barreiras entre o on e o offline, e quem apostar nesta tendência estará à frente da concorrência. Um estudo realizado pela Deloitte mostrou que os clientes que transitam entre os canais gastam 82% a mais do que aqueles que utilizam tradicionalmente apenas um ponto de contato. Por isso, a integração entre os ambientes físicos e virtuais deve se popularizar a cada ano que passa.”

7. AUTOMATIZAÇÃO DO ATENDIMENTO

“O atendimento é parte fundamental da experiência do consumidor com a sua marca. Quando o cliente consegue tirar dúvidas sobre produtos ou detalhes da compra de forma fácil e rápida, as chances de torná-lo fiel aumentam. Ao mesmo tempo, esse cliente está cada vez mais conectado e exigente, necessitando ser atendido 24 horas por dia, nos sete dias da semana. Segundo uma pesquisa realizada pela Microsoft, 93% dos brasileiros já utilizaram ferramentas de autoatendimento, 98% esperam que as empresas ofereçam soluções de autoatendimento online e 93% já encontraram a informação que procuravam pela internet. Isso indica que o atendimento por meio de canais como FAQs ou chatbots deve crescer.”

8. M-COMMERCE

“A expansão do mercado de dispositivos móveis está impulsionando as vendas por este meio. Considerando que o pagamento via smartphones e tablets ficará mais popular à medida que os consumidores se sentirem confortáveis, essa é uma tendência que não deve parar de crescer. Alguns exemplos de aplicativos já inseridos neste contexto são iFood, Peixe Urbano, Groupon, Netshoes, Hotel Urbano e Magazine Luiza.”

9. AUMENTO DO USO DE VÍDEOS

“Uma pesquisa feita pela Wyzowl aponta que 81% das empresas usaram vídeos para fins de marketing em 2018, comparado a 63% em 2017. O estudo indica ainda que um usuário assiste, em média, a uma hora e meia de vídeo por dia, enquanto 81% dos consumidores compraram um produto depois de assistir a um deles.”

10. CRESCIMENTO DOS MARKETPLACES

“O estudo ‘Panorama dos Marketplaces no Brasil’, realizado pela Precifica, mostra que o número de lojistas que atuam em shoppings virtuais, como Walmart, Americanas e Extra, passou de 7,4 mil em setembro de 2017 para 14,2 mil em setembro de 2018, um crescimento de 90,7%. Considerando que 61% desses vendedores operam em marketplaces há menos de um ano, os marketplaces ainda têm muito espaço para crescer.”

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