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Google oferece não usar dados da Fitbit para aquisição ser aprovada pela UE

14 jul 2020 - 10h30
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O Google, de propriedade da Alphabet, ofereceu não usar dados de saúde da Fitbit para direcionar anúncios em uma tentativa de resolver as preocupações antitruste da União Europeia sobre sua proposta de 2,1 bilhões de dólares para adquirir a empresa, disse na noite de segunda-feira.

28/10/2019
REUTERS/Brendan McDermid
28/10/2019 REUTERS/Brendan McDermid
Foto: Reuters

A oferta, anunciada em novembro do ano passado, ajudaria o Google a enfrentar a Apple e a Samsung no mercado de dispositivos fitness e relógios inteligentes, além de outras empresas, incluindo Huawei e Xiaomi.

"Este acordo é sobre dispositivos, não dados. Agradecemos a oportunidade de trabalhar com a Comissão Europeia em uma abordagem que protege as expectativas dos consumidores de que os dados do dispositivo Fitbit não serão usados para publicidade", afirmou o Google em comunicado por email.

A Reuters informou na semana passada que tal promessa de dados provavelmente pode ajudar o Google a garantir a aprovação da UE para o acordo.

Com apenas 3% do mercado mundial de dispositivos vestíveis no primeiro trimestre de 2020, a Fitbit está muito atrás da participação de 29,3% da Apple e também fica atrás da Xiaomi, Samsung e Huawei, de acordo com dados da empresa de pesquisa International Data Corp.

Embora o acordo tenha atraído fortes críticas de defensores da privacidade de ambos os lados do Atlântico, por preocupações de que o Google possa usar os dados de saúde de usuários do Fitbit para aumentar seu domínio na publicidade online, os problemas de privacidade não se enquadram nas regras da concorrência.

A Comissão Europeia estendeu seu prazo para chegar a uma decisão até 4 de agosto, após a proposta do Google. A Comissão buscará feedback de rivais do Google e de usuários antes de decidir aprovar o acordo, exigir mais concessões ou abrir uma investigação de quatro meses, se houver preocupações mais sérias.

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