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Mancha Vermelha de Júpiter diminui e pode sumir em breve

Com a taxa atual de diminuição da tempestade, observadores acreditam que ela pode desaparecer nos pr...

8 jun 2019 - 12h05
(atualizado às 13h18)
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Foto: TecMundo

A Grande Mancha Vermelha de Júpiter está diminuindo, de acordo com diversos observadores amadores e cientistas da Nasa. Em imagens recentes, a tempestade, que é maior do que o nosso planeta, tem demonstrado movimentos irregulares, com pequenos pedaços se desprendendo da forma principal. O fenômeno sugere que a famosa tempestade poderá desaparecer nos próximos 10 ou 20 anos, mas a conclusão é incerta, já que os pesquisadores ainda não têm certeza sobre a natureza do evento.

A Grande Mancha Vermelha foi observada oficialmente pela primeira vez em 1830, mas relatos informam que ela já havia sido registrada no século XVII. Não existe um consenso sobre o que mantém a tempestade "viva"; Gleen Orton, coordenador da missão Juno e membro do Laboratório de Propulsão a Jato da Nasa, acredita que é devido à posição do anticiclone, que está entre dois fluxos de gases com velocidades entre 483 e 640 km/h.

No fim do século XIX, a extensão da tempestade era de, aproximadamente, 56,4 mil km — quase quatro vezes o diâmetro da Terra. Um século depois, quando a Voyager 2 voou por Júpiter, a tempestade havia diminuído para um pouco mais do que o dobro do nosso planeta. Já em 2017, imagens mostraram que a Mancha diminuiu para 16 mil km.

O formato do anticiclone também está mudando. Orton descreveu a Mancha do século XIX como uma "grande salsicha vermelha", com um formato esticado e oval. Mas, depois de tanto tempo, a tempestade parece estar "murchando" e agora tem aparência circular.

Foto: TecMundo

É possível que a Mancha esteja cada vez mais perto da morte. Nas Filipinas, no dia 17 de maio, o astrônomo amador Christopher Go percebeu uma pequena extensão no lado esquerdo da tempestade. Cinco dias depois, na Austrália, Anthony Wesley, também amador, identificou que alguns pedaços da composição estavam se desprendendo da "mãe".

Orton disse ao site de notícias Space que alguns observadores acreditam que a diminuição é consequência de vários vórtices que se movimentam dentro de um fluxo de gás abaixo da Mancha.

TecMundo
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