A chegada da segunda geração do iPad, em março de 2011, consolidou o objetivo da Apple - e de Steve Jobs - de mudar o modo como as pessoas usam dispositivos de computação pessoal. Um Jobs muito magro e já debilitado pelo câncer - que o levou à morte em outubro daquele ano - surpreendeu o público ao subir ao palco para mostrar, mesmo em licença, um iPad 2 com design e desempenho melhorados em relação à primeira versão.
"Hoje nós vamos anunciar algo sensacional. Tivemos um primeiro ano excepcional e gostaríamos de seguir nesta linha. E 2011? 2011 será o ano do iPad 2", profetizou. O diferencial grande do iPad 2 para o original se mostrou mesmo nos detalhes. Além do design aprimorado, o hardware ganhou duas câmeras - uma frontal, para usar os aplicativos Face Time e Photo Booth -, e uma traseira, para fazer vídeos - aspecto em que a Apple ainda perdia para os concorrentes na comparação com os tablets que estavam no mercado.
O iPad 2 ganhou uma opção de cor branca - além da preta, que já estava nas lojas com o iPad original -, ficou 33% mais fino (com 8,8 milímetros de espessura) e um pouco mais leve (590 g). O novo iPad também ganhou um processador mais rápido, Apple A5 dual-core de 1 GHz
O outro destaque ficou por conta de um acessório: a capa opcional Smart Cover, que se prende com muita facilidade ao gadget graças a um ímã e, ao abrir-se, liga o tablet. A tela de 9,7 polegadas com a resolução da versão anterior, de 1024×768, multitarefa, permaneceu.