Um tribunal da França condenou um jovem de 23 anos a cinco meses de liberdade vigiada. "Hacker Croll", como ficou conhecido, invadiu a conta do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, no Twitter, em 2009. Ele alegou que não tinha destruído nada e que tentara alertar os internautas para a importância da segurança das senhas. Outros já usaram esse argumento, e não há explicação única para o modo de agir dos hackers.
No glossário hacker, há aqueles chamados de “chapéu branco” (white hat). São hackers que agem dentro da lei, tentando descobrir falhas de segurança. Em contraponto aos “bonzinhos”, há os de “chapéu preto” (Black hat), que cometem crimes. E ainda os de “chapéu cinza” (Gray hat), que, embora mais parecidos com os de “chapéu branco”, algumas vezes não hesitam em usar seus talentos em ações menos nobres.
Há quem atue por dinheiro. Outros, por simples curiosidade. Alguns, pelo prazer de invadir e conhecer sistemas protegidos. Três entre os hackers mais famosos - Adrian Lamo, Albert Gonzalez e Gary McKinnon - têm algum tipo de autismo. O que não impediu que Gonzalez tenha se tornado o "hacker milionário".
Há também os "veteranos": Kevin Mitnick e Kevin Poulsen agiam quando a internet não tinha mais do que milhares de computadores. Já Tsutomu Shimomura é uma espécie de xerife, legítimo “chapéu branco” sempre combatendo hackers. E ainda há os novatos, como o francês que se tornou conhecido por estrear em grande estilo hackeando Barack Obama. Conheça um pouco mais sobre eles.