O Brasil ocupa a quarta posição no ranking de países com mais nativos digitais - aqueles que hoje têm entre 15 e 24 anos e nasceram em um mundo onde a internet já existia. O primeiro da lista é a China, com 75,2 milhões de pessoas que não conheceram um mundo sem a rede mundial de computador.
O gráfico da Statista - com dados da União Internacional de Telecomunicações (ITU, na sigla em inglês) - mostra os Estados Unidos em segundo lugar, com 41 milhões de nativos digitais. A Índia vem em terceiro com 22,7 milhões de pessoas, e o Brasil tem 20,1 milhões.
A quinta posição fica para o Japão, com 12,2 milhões, e o México vem na sequência com 9,1 milhões - apenas 100 mil a mais que a sétima colocada, a Rússia. Completam o ranking a Alemanha (8,3 milhões), o Vietnã (7,5 milhões) e o Reino Unido (7 milhões).
Os nativos digitais são a geração da Era Digital, em oposição aos imigrantes digitais, que nasceram em um mundo não conectado e tiveram de aprender a lidar com as novas invenções. O termo foi usado pela primeira vez em 2001 por Marc Prensky, no artigo "Digital Natives, Digital Immigrants", publicado na obra On The Horizon, da NBC University Press.
Daniel Singer, 13 anos, criou o aplicativo Backdoor, uma ferramenta de bate-papo que permite enviar mensagens anônimas para os contatos do Facebook e do Google+. Antes mesmo do lançamento, Daniel negou uma proposta de compra de uma empresa chinesa e já se reuniu duas vezes com executivos do Google no Vale do Silício. Veja na galeria mais jovens "gênios" e suas criações
Foto: Divulgação
A canadense Ann Makosinski, 15 anos, criou um novo tipo de lanterna que usa o calor da mão do usuário - em vez de pilhas ou baterias - para funcionar. A estudante é finalista do Google Science Fair com sua ideia. Ela afirma que precisa apenas de 5 graus de diferença de temperatura para criar a energia necessária para acender a lâmpada LED
Foto: Reprodução
A americana Brooke Martin, 13 anos, criou uma aparelho que permite fazer videochats com animais de estimação e ainda entregar-lhes à distância, um cookie, para animá-los. O aparelho uso um computador Raspberry Pi como cérebro e conecta-se à Wi-Fi da casa
Foto: Reprodução
Esha Khare, 18 anos, criou um sistema que no futuro pode ser usado para carregar uma bateria de celular em 20 segundos. O dispositivo criado pela jovem armazena mais energia em um espaço menor do que as baterias tradicionais de telefone. Até agora, sua invenção foi usada apenas para carregar a energia de um LED, mas ela acredita que sua invenção no futuro possa ser usada em celulares, carros ou qualquer aparelho com bateria recarregável
Foto: Divulgação
Owen Nannarone, 10 anos, mora em Boston com os pais e uma irmã. Mas além de um jovem estudante, ele é também um jovem inventor: criou um pino de golfe inteligente, capaz de medir a velocidade e o ângulo de uma tacada
Foto: M. Scott Brauer/Wired / Reprodução
O adolescente inglês Nick D'Aloisio, 17 anos, mostra seu aplicativo Summly, criado quando tinha 15 anos e vendido ao Yahoo! por um valor estimado em US$ 30 milhões
Foto: Reuters
O aplicativo criado por Nick resume o conteúdo de páginas e resultados de buscas, agilizando a navegação pela internet, e foi criado quando ele estudava para um prova de história
Foto: Reuters
Mackenzie Wilson, 9 anos, arrecadou quase US$ 17 mil em dois dias para pagar um acampamento de programação no KickStarter - site de crowdfunding, onde qualquer pessoa pode financiar um projeto. Ela quis provar aos irmãos mais velhos que poderia criar um game - e pagar por ele
Foto: Reprodução
Com sete anos, a menina Zora Ball se tornou a pessoa mais jovem a criar um jogo para celular. Segundo o jornal Pittsburgh Courier, o app foi apresentado em um evento na universidade da Pensilvânia (Estados Unidos), no mês passado
Foto: Reprodução
A americana Deepika Kurup, 14 anos, criou um sistema de purificação de água movido a energia solar. A ideia da estudante do ensino médio de New Hampshire surgiu quando ela viu crianças indianas bebendo água suja de uma poça d'água. A cena fez com que ela buscasse "uma solução para a crise global de água", segundo ela. Seu sistema de baixo custo lhe rendeu um prêmio de US$ 25 mil em um desafio para jovens cientistas promovido pela 3M
Foto: Divulgação
Quatro adolescentes nigerianas, entre 14 e 15 anos, desenvolveram um sistema alternativo de geração de energia: um gerador que funciona durante seis horas com um litro de urina. O aparelho, que funciona com um botijão de gás, um filtro de água e o dispositivo gerador, foi feito em um trabalho escolar
Foto: White African / Divulgação
Sam Pritt, 17 anos, criou um programa de computador que permite identificar o local que uma fotografia foi tirada ao ar livre. Na tela do seu computador aparece uma foto e o gráfico que resultante da linha do horizonte usado para identificar a localização. O adolescente estudou a vida inteira em casa, e concorre com seu programa em um concurso nacional da Siemens. Veja na galeria mais gênios precoces da tecnologia e suas criações
Foto: AP
Adolescente de Serra Leoa cria bateria com lixo e vai parar no MIT
Foto: Reprodução
Paul Donahoo tem 13 anos e já tem sua empresa: a Bread and Butter Software LLC. Através dela, o jovem desenvolvedor já lançou seis aplicativos para venda na App Store, da Apple
Foto: Reprodução
Uma das criações de Dunahoo chama-se Basket, o primeiro aplicativo de lista de compras integrado ao serviço iCloud
Foto: App Store / Reprodução
O chileno Sebastián Alegria, 15 anos, foi um dos painelistas deste ano na edição brasileira da Campus Party, maior evento de cultura digital do mundo
Foto: Mauro Horita / Terra
Sebastián criou um sistema de alerta de terremotos que manda avisos através de perfil no Twitter (@AlarmaSismos), desenvolvido a partir de um sensor que custou US$ 50
Foto: Twitter / Reprodução
Thomas Suarez criou seu primeiro aplicativo em 2010, aos 12 anos. Hoje ele tem uma empresa chamada CarrotCorp e já foi até palestrante em um TEDx
Foto: YouTube / Reprodução
Um dos mais famosos apps da empresa de Suarez é o Bustin Jieber, jogo no qual o usuário pode dar marretadas no cantor adolescente Justin Bieber
Foto: Reprodução
O simulador tem jeito de sucata por fora, mas foi desenvolvido com ajuda de tecnologias de ponta e contém um painel digital em seu interior
Foto: YouTube / Reprodução
Entre as criações de D'Aloisio está o aplicativo Summly, um serviço de buscas na internet para iPhone que atraiu investimento inicial de US$ 250 mil
Foto: Reprodução
Caine Monroy, 9 anos, não desenvolveu nenhum aplicativo, mas inovou ao criar um fliperama totalmente artesanal, feito com reaproveitamento de caixas de papelão da loja de seu pai, em East Los Angeles
Foto: Vimeo / Reprodução
Michael Sayman, 15 anos, já tem seu prórpio negócio de softwares para smartphones e tablets, e estima que já tenho vendido aplicativos para cerca de 1 milhão de usuários na App Store
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A invenção, toda construída à mão por Caine, gerou um vídeo, que virou webhit e resultou em US$ 140 mil em doações. A quantia será usada para financiar os estudos do menino
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Mathew Ho e Asad Muhammad, ambos de 17 anos, mandaram um boneco Lego para a atmosfera terreste usando um balão de gás hélio, trajetória que foi registrada por uma câmera de vídeo acoplada a uma peça de Lego
Foto: YouTube / Reprodução
Inspirados por um programa de TV, cinco estudantes adolescentes criaram seu próprio simulador de vôos espaciais
Foto: YouTube / Reprodução
O brasileiro Pedro Franceschi ficou conhecido, desde muito jovem, por suas habilidades com programação. Em 2010, aos 13 anos, foi painelista do TEDxSudeste
Foto: YouTube / Reprodução
Franceschi desbloqueou diversos dispositivos, incluindo iPhones. No final de 2011, publicou um vídeo na internet mostrando como fez o assistente de voz Siri, da Apple, falar em português
Foto: YouTube / Reprodução
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