Receita da Microsoft cresce 22% no terceiro trimestre e mostra solidez da nuvem
O segmento de nuvem inteligente da companhia, que inclui o serviço Azure, gerou faturamento de US$ 16,96 bilhões, um aumento de 31% ano após ano
A força da Microsoft na computação em nuvem se reafirma a cada balanço financeiro da empresa, mostrando que não é um sopro passageiro da pandemia e do trabalho remoto. Segundo relatório divulgado nesta terça-feira, 26, a empresa registrou receita de US$ 45,32 bilhões no trimestre encerrado em setembro, um aumento de 22% em relação ao mesmo período de 2020 - é o maior ritmo de crescimento da Microsoft desde 2018.
O segmento de nuvem inteligente da companhia, que inclui o serviço Azure (rival do Amazon Web Services) gerou faturamento de US$ 16,96 bilhões, um aumento de 31% ano após ano - o Azure, sozinho, cresceu 50%. Já o lucro líquido total da Microsoft aumentou 48% em relação ao ano passado, chegando a US$ 20,51 bilhões. Os resultados animaram investidores e as ações da empresa subiam cerca de 1,3% após o fechamento do mercado, na Bolsa dos EUA.
"As empresas, pequenas e grandes, podem melhorar a produtividade e a acessibilidade de seus produtos e serviços aumentando a intensidade da tecnologia. A nuvem da Microsoft oferece as plataformas e ferramentas de ponta a ponta que as organizações precisam para navegar neste momento de transição e mudança", disse Satya Nadella, presidente executivo da empresa, em comunicado a investidores nesta terça.
A divisão de produtividade da empresa, que inclui serviços como LinkedIn e Office, teve receita de US$ 15,04 bilhões no período, acima da expectativa de analistas. Já a parte de computação pessoal, como Windows e jogos, faturou US$ 13,31 bilhões. A Microsoft lançou o Windows 11 no dia 5 de outubro - a nova versão do sistema operacional deve gerar resultados nos próximos balanços financeiros da companhia.