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Receita do e-commerce no Brasil foi de R$ 53,2 bi em 2018, diz estudo

O relatório Webshoppers, da consultoria Ebit/Nielsen, mostrou que o comércio eletrônico em 2018 teve um crescimento de 11% no faturamento, comparado ao ano anterior

25 mar 2019 - 21h05
(atualizado em 26/3/2019 às 12h08)
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O comércio eletrônico brasileiro faturou R$ 53,2 bilhões em 2018. O resultado foi apresentado nesta segunda-feira, 25, pelo relatório Webshoppers, da consultoria especializada Ebit/Nielsen. O número representa um aumento de 11% em relação a 2017, em que o comércio eletrônico faturou R$ 47,4 bilhões. Ao todo, cerca de 58 milhões de brasileiros compraram pela internet no ano passado.

De acordo com a Ebit/Nielsen, o crescimento no faturamento se deve ao grande número de pedidos feitos em 2018: cerca de 123 milhões, o que também representa um aumento de 11% se comparado ao ano anterior.

Em 2018, o brasileiro comprou muito usando dispositivos móveis como smartphones e tablets. Segundo a Ebit/Nielsen, em três anos, o comércio eletrônico nesses aparelhos triplicou de tamanho. Só em janeiro de 2019, aproximadamente 40% das vendas em internet foram finalizadas em dispositivos móveis.

O relatório Webshoppers também enfatizou a importância da data da Black Friday para o comércio eletrônico brasileiro: os dias 22 e 23 de novembro do ano passado foram responsáveis por um faturamento de R$ 2,6 bilhões, o que corresponde a 5% de todo o faturamento de 2018.

Além disso, o setor de perfumaria, cosméticos e saúde foi o que mais cresceu em 2018 quanto ao número de pedidos, com um aumento de 50% em relação ao ano anterior.

Perspectivas. A Ebit/Nielsen também apresentou a expectativa para o comércio eletrônico brasileiro em 2019. Espera-se que o mercado fature R$ 61,2 bilhões este ano, aproximadamente 15% a mais que o ano passado.

Segundo a consultoria, mais uma vez o crescimento do faturamento será uma consequência do aumento dos pedidos. Em 2019, os pedidos devem aumentar 12% e chegar ao número de 137 milhões.

*É estagiária, sob supervisão do editor Bruno Capelas

Estadão
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