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Telemedicina deve movimentar U$ 290 bilhões em 2028

Dados da Mordor Intelligence indicam crescimento da telemedicina em nível mundial. Na visão de especialista, Brasil é um mercado bastante atrativo para o setor da saúde remota, que ajuda a "superar as barreiras geográficas" e traz benefícios à população

21 fev 2024 - 15h40
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Da sua própria casa, a pessoa liga a câmera do celular. Alguns instantes depois, o médico entra na chamada de vídeo e dá início à consulta. Ao final, receitas de medicamentos e pedidos de exames chegam ao e-mail do paciente. Essa cena tornou-se cada vez mais comum com a popularização da telemedicina.

Foto: Imagem de master1305 no Freepik / DINO

O setor movimenta hoje mais de 172 bilhões de dólares no mundo (aproximadamente R$ 854 bilhões, na cotação atual). Para 2028, a estimativa é que o total chegue a US$ 290 bilhões (R$ 1,4 trilhão). Os dados são da Mordor Intelligence, empresa especializada em pesquisas de mercado.

Um grande impulso para a expansão da telemedicina, explica a pesquisa, foi a pandemia de Covid-19. Nessa época, a saúde remota firmou-se como uma alternativa prática de atendimento em meio ao isolamento social, à superlotação dos hospitais e ao risco de contágio por coronavírus.

No entanto, há também outros motivos ligados ao crescimento desse setor, afirma Ronnie Girardi, CEO da holding Health Bridge e fundador da Conecta Saúde, startup que atua com soluções de telemedicina voltadas para o setor público. 

"A telemedicina ganhou força devido à sua eficiência em comparação com consultas presenciais, principalmente no alto índice de resolutividade, no campo preventivo e no acompanhamento de pacientes com doenças crônicas. Isso tende a impulsionar ainda mais o mercado", detalha.

Brasil é visto como um mercado atrativo para investimentos em telemedicina

O Brasil não é exceção nesse cenário e deve acompanhar as tendências mundiais, diz Girardi. Em 2022, por exemplo, 33% dos médicos atenderam pacientes por teleconsulta, de acordo com o Centro de Regional de Estudos para o Desenvolvimento da Sociedade da Informação (Cetic).

"Ainda faltam investimentos para o setor no país, mas, de maneira geral, as empresas apresentam uma evolução interessante. O uso da inteligência artificial (IA) pode aprimorar ainda mais a eficiência dos serviços, permitindo diagnósticos mais precisos, monitoramento remoto avançado e personalização dos cuidados de saúde", acredita Girardi.

O especialista vê o Brasil como um mercado muito atrativo para as empresas do segmento, principalmente pelo tamanho da população que, distribuída em diferentes regiões, beneficia-se diretamente do atendimento médico a distância. "A telemedicina pode superar as barreiras geográficas, levando cuidados especializados a áreas remotas e melhorando a acessibilidade aos serviços de saúde". 

Com isso, pacientes podem ter acesso a profissionais de cidades e até mesmo de estados diferentes sem a necessidade de se deslocar. "O cenário atual indica que investir na telemedicina não só atende a uma necessidade crescente de cuidados de saúde eficazes, mas também apresenta oportunidades significativas para inovação no setor", afirma.

Para saber mais, basta acessar: http://www.conectasaude.com.

DINO Este é um conteúdo comercial divulgado pela empresa Dino e não é de responsabilidade do Terra
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